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​Cortes nos colégios. Marcelo distancia-se de comunicado do movimento recebido em Belém

27 mai, 2016 - 09:15

Os representantes dos colégios asseguraram que o Presidente garantiu que se vai empenhar para encontrar uma solução para o problema dos colégios que estão em vias de perder financiamento estatal.

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O Palácio de Belém não se reconhece no comunicado do movimento "Defesa da Escola Ponto", divulgado depois da audiência que decorreu esta quinta-feira com o Presidente da República. Foi o que disse fonte oficial de Belém à Renascença.

Os representantes dos colégios asseguraram que o chefe de Estado garantiu que se vai empenhar para encontrar uma solução para o problema dos colégios que estão em vias de perder financiamento estatal. Segundo o relato do movimento, Marcelo Rebelo de Sousa terá também assumido o compromisso de levar o assunto à reunião semanal com o primeiro-ministro, marcada esta sexta-feira.

Fonte oficial de Belém, contactada pela Renascença, garante que o comunicado é da exclusiva responsabilidade dos seus autores e da interpretação que fizeram das palavras do Presidente da República.

Já na madrugada de sexta-feira, em Ílhavo, Marcelo Rebelo de Sousa evitou falar sobre o encontro que teve com o movimento.

Instado a falar sobre o encontro, o Presidente da República limitou-se a dizer: "É sempre bom ouvir e informar-me".

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas em declarações à margem da inauguração do Museu da Vista Alegre, em Ílhavo.

Comentários
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  • João
    28 mai, 2016 Porto 11:55
    Pelo que se vê muito do dinheiro de todos nós, é aplicado em algumas escolas privadas sem justificação. Há que fazer uma seleção entre as que merecem receber e as que não merecem. Mas julgo que não é só às escolas privadas. Algumas Fundações não precisam também que lhes cortem os subsídios que recebem com dinheiro de todos nós. Gostava de saber quanto gasta o estado com elas anualmente.
  • Jaime Menezes
    27 mai, 2016 Paço de Arcos 17:30
    Acabei de ouvir no noticiário da Antena1, das 17h00, que o Conselho Superior do Ministério Público deu razão ao governo quanto à interpretação sobre o financiamento de novos contratos.
  • José
    27 mai, 2016 Braga 17:18
    Resposta ao SrºAndré 27 Mai, 2016 Lisboa 15:40 Olá, boa tarde. Esta gente, que durante anos a fio foi protegida, julga-se intocável. Aconselho vivamente, a ver o programa do CANAL 1 “sexta às nove do dia 20 de maio”, e ficara com todas as dúvidas esclarecidas... Só para ter uma ideia, só o grupo GPS que possuem um conjunto de colégios com contrato de associação com o estado, receberam só no ano passado 22 milhões de Euros do Orçamento do Estado que somo todos nós... Ou a Notícia da tvi24 de 2016-05-24, onde refere;” Colégio com contrato de associação tem 27 escolas públicas em redor... Ou o colégio ANCORENSIS, em Viana do Castelo, tem, segundo o documento do ME, uma escola pública, a “zero quilómetros”, com capacidade para receber as turmas de 3.º ciclo que deixam de ser financiadas neste estabelecimento. Nos meandros da educação, ainda há muito para esclarecer, até porque nesta área do Estado Democrático, existem muitos esqueletos guardados no armário, muitos deles fechados a sete chaves... Andam aflitos como baratas, com a perda de regalias e mordomias... Nas ultimas semanas, muito se tem proferido e escrito, acerca de um assunto muito importante, que diz respeito a gestão de dinheiros públicos, que afinal são de todos nós. Não desvirtue-mos o que verdadeiramente está aqui em causa; o financiamento só se justifica, quando o Estado não tem capacidade de resposta… Logo, não se justifica esbanjamento de dinheiros públicos. Ser de esquerda ou de direita pouco importa. Abraço
  • Lavínia
    27 mai, 2016 Covilhã 17:14
    Eu quero lá saber se os colégios e os seus professores são melhores, piores, mais caros ou mais baratos! São meras empresas e, como tal, devem estar sujeitas às variações do mercado. O dinheiro do Estado (dos contribuintes) não serve para sustentar empresas privadas. PONTO.
  • José
    27 mai, 2016 Braga 16:59
    Resposta ao Srº Jaime Menezes 27 Mai, 2016 Paço de Arcos 16:39 Olá, boa tarde. Concordo consigo, a única estação de TV que demonstrou alguma imparcialidade, foi o canal RPT 1. Com o programa “Prós e Contra” e o programa do CANAL 1 “sexta às nove do dia 20 de maio”, que aconselho vivamente a verem, e ficaram com todas as dúvidas esclarecidas... Disto só há uma palavra a dizer... Uma Palhaçada.… Pelos vistos, havia oferta na rede publica, sim porque as vagas não apareceram por “milagre”, da noite para o dia… Abraço.
  • José
    27 mai, 2016 Braga 16:49
    Então, ainda vão ter muito que se manifestar... Ai...se todos, fossemos para a rua, manifestar pelos direitos perdidos, foram para o desemprego 25 mil professores, sem contar os 11mil professores dos Centros de Novas Oportunidades, fora o pessoal administrativo. Os reformados que firam as suas pensões reduzidas, nos cortes dos salários dos funcionários públicos, dos cortes nas pensões sociais, nos cortes nos subsídios de desemprego, no aumento para as 40h de trabalho, no aumento da idade da reforma; bem como nas expectativas daqueles que tiraram um curso superior e viram-se forçados a abandonar o seu País, ou daqueles que ficaram sem as suas poupanças depois de uma vida de trabalho, por bancos que eram tão seguros que caíram mal surgiu o primeiro vendaval. Quando fecharam centros de saúde, tribunais, escolas, postos de correio,daqueles que se queixam-se que a justiça é lenta..que vive no interior e não possui uma rede de transporte diária, e depois de uma vida inteira de trabalho, e de pois de pagas todas as contribuições ao estado, não dá para pagar um táxi... Não podemos esquecer que Portugal, apesar de pequeno é imenso no que diz respeito ás desigualdades sociais… Se fossemos todos para a rua, ia ser lindo ai se ia… Disto só há uma palavra a dizer... Uma Palhaçada.…
  • Jaime Menezes
    27 mai, 2016 Paço de Arcos 16:39
    As várias tentativas de golpe dos representantes do colégios têm sido desmascaradas por si mesmas e, a ultima, foi a de tentarem comprometer o presidente da republica que acaba de lhes tirar o tapete. A pressão descabelada sobre os portugueses teve o pico de propaganda no apoio dos três canais generalistas de TV (RTP, SIC e TVI) ao «vestirem», em coincidência, os seus pivôs de amarelo, a cor dos instrumentalizados seguidores dos donos dos colégios que querem continuar a viver à custa do Estado português, i.é.,dos contribuintes.i.é., de nós todos
  • José
    27 mai, 2016 Braga 16:36
    Boa tarde. Disto só há uma palavra a dizer... Uma Palhaçada.… Não desvirtue-mos o que verdadeiramente está aqui em causa; o financiamento só se justifica, quando o Estado não tem capacidade de resposta… Pelos vistos, havia oferta na rede publica, sim porque as vagas não apareceram por "milagre", da noite para o dia... Aconselho vivamente, a verem o programa do CANAL1 “sexta às nove do dia 20 de maio”, e ficaram com todas as dúvidas esclarecidas… E vejam os loby´s que existem na educação... Então, eu pergunto, os alunos que frequentam a escola publica, por ventura, alguma vez lhes foi perguntado, se queriam frequentar aquela escola… Até estou para ver quando, aqueles pais que pagam o colégios dos filhos a exigirem igual tratamento, ou seja, apoios para os seus filhos... Notícias vindas a público hoje pelo Sol ,falam de encarregados de educação e crianças, a serem pressionadas para participarem nas manifestações. Para não variar estamos em Portugal... Que a cegueira do egoísmo e do partidarismo não vos turbe o pensamento... Pelos vistos, as expectativas defraudadas e os direitos adquiridos são só para alguns... O velho dilema do sociedade em geral. Esta gente sábia, não leu os sinais dos tempos... Não se debruçou sobre as questões da diminuição da natalidade e da emigração...Ou o seu poder era tal, que julgavam que ao longo dos tempos; há medida que necessitavam, os alunos seriam encaminhados da escola pública para os seus colégios...Haja presunção... Haja paciência...
  • Ze Fala Barato
    27 mai, 2016 Braga 15:54
    Mais uma vez o dinheiro,dinheiro e o dinheiro.Só e sempre só interesses economicos por parte de gente que já esta bem na vida ,mais que quer sempre mais.O problema não é de longe demasiadas escolas mas o valor que cada uma delas consome .Começa nos salarios altos(para portugal)dos professores a passar pelos salarios altissimos dos reitores ao luxo dos batimentos.Que desperdicio,como em muitas areas em portugal....
  • André
    27 mai, 2016 Lisboa 15:40
    Quando alguém me conseguir explicar de que forma uma empresa proprietária de 18 colégios na região de Coimbra onde tem mais de 150 turmas em associação e 50 e poucas turmas em regime privado, comprou 8 Ferraris F50, com um custo acima de um milhão de euros, em Dezembro de 2014, pode dizer que é uma "escola pública com gestão privada". Eu aceito a opção de escolha do ensino (pois o argumento que dá origem aos contratos de associação, não pode ser usado na maioria dos casos). Em Coimbra, o anterior primeiro ministro, inaugurou uma escola NOVA que estava em construção há 7 anos, em Setembro de 2014. Ao mesmo tempo entregou 35 turmas de associação a um colégio privado que fica a 10 minutos a pé desta escola e que abriu em 2012. Alguém consegue explicar como é que se inaugura uma escola pública com capacidade para 89 turmas, ficando com 42 e se entregam mais turmas ao colégio privado (que deixou de ter turmas de alunos que pagam a totalidade das mensalidades no ano lectivo de 2014-2015)? E quem está para aí a reclamar por causa dos benefícios.... o benefício fiscal já existe no IRS desde 1986. Chama-se despesas de educação. Quem anda no privado deduz as despesas. Quem anda no público não as têm para deduzir. No ano passado, quem anda no privado deduziu cadernos, livros e equipamentos, enquanto quem anda no público deduziu os livros. Querem mais que isso?

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