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Fenprof anuncia manifestação em defesa da escola pública

29 mai, 2016 - 12:04

Este domingo, decorre em Lisboa uma manifestação contra a decisão de não abrir novas turma nas escolas com contrato de associação, promovida pelo movimento “Defesa da Escola Ponto”.

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Em resposta ao protesto em defesa dos contratos de associação, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anuncia este domingo uma manifestação em defesa da escola pública para o dia 18 de Junho.

Foi marcada para as 14h30, no parque Eduardo VII, em Lisboa.

“Num momento tão importante como o que vivemos na educação, torna-se ainda mais importante afirmar a escola pública e, simultaneamente, rejeitar a ideia de que público e privado poderão ser uma e a mesma coisa”, lê-se no comunicado enviado à Renascença.

“No respeito por todas as respostas educativas, públicas e privadas têm natureza diferente e como tal deverão ser respeitadas. Quanto a financiamento, ao Estado compete garantir o que seja adequado à escola pública, contratualizando com privados apenas nos casos em que há insuficiência de resposta pública”, afirma ainda a Fenprof.

É a resposta do sindicato à manifestação desta tarde em Lisboa contra o corte no financiamento dos colégios com contrato de associação.

Comentários
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  • FT
    30 mai, 2016 Vila Nova de Gaia 17:11
    Mas afinal qual é o papel da FENPROF? É um sindicato ou um ministério? Este senhor está preocupado é com a falta de clientes no sindicato, porque os professores do privado não estão sindicalizados na FENPROF
  • José
    30 mai, 2016 Braga 16:58
    Pelos vistos, havia oferta na rede publica, sim porque as vagas não apareceram por “milagre”, da noite para o dia… Haja paciência...Tenham juízo...Há muitas escolas publicas de muito boa qualidade. Então, eu sugiro que O Movimento em Favor da Escola Publica também saía à rua...E desta forma, ficaremos a saber de que lado está a maioria da população portuguesa…Para todos aqueles, que pesam que esta situação se deve, ao Srº Mário Nogueira e a FENPROF , ficaram totalmente elucidados, que a maioria da população é contra estes contratos, e que eu saiba não são todos filiados na FENPROF, a cegueira partidária e o egoísmo não vos deve deixar de ver a realidade...
  • José
    30 mai, 2016 Braga 16:31
    Disto só há uma palavra a dizer... Uma Palhaçada.… Pelos vistos, havia oferta na rede publica, sim porque as vagas não apareceram por "milagre", da noite para o dia...O problema são os interesses instalados de certos senhores que são subsídio-dependentes…Esta gente, que durante anos a fio foi protegida, julga-se intocável. Quem por ventura, não acredita que a escola pública, pode prestar um serviço de qualidade, que pague tão simples quanto isso… É preciso ter lata,...”as escolas particulares sentem “muitas injustiças”... Como sempre, o caldo fica entornado quando se fala em questões financeiras e perda de regalias e mordomias de alguns.... Pelos vistos, as expectativas defraudadas e os direitos adquiridos são só para alguns...O velho dilema do sociedade em geral... Estão a falar de“expectativas goradas”; de indemnizações e de desemprego, muito me espanta, só acordaram agora... . Então eu pergunto, o que é feito da indignação das pessoas, quando nos últimos anos, foram despedidos cerca de 25 mil professores. Haja paciência...Tudo serve, para descredibilizar a equipa do Ministério da Educação. Este Ministério mexeu num ninho de vespas; agora estão tão aflitas que tudo serve. Só se estão a esquecer, que não vão conseguir amedrontar a maioria dos Portugueses, que estão contra estes lobys... Até estou para ver, como é que esta gente, vai amedrontar a esquerda toda, o problema é que, nem todos temos esqueletos guardados no armário. Haja paciência...Tenham juízo...
  • Lourdes rubim
    30 mai, 2016 Rio Tinto 15:47
    Sou a favor de uma escola pública de qualidade .Estou em acordo com o governo nesta matéria.
  • Viriato Pedrada
    30 mai, 2016 Lisboa 10:10
    A verdade nua e crua. Acordem caramba. Problema sem Solução!!! Entre 2001/2002 e 2012/2013, a população escolar registou a quebra de uns 83 mil alunos. Desde 2001, perdeu 23 mil professores. Desde 2001, menos 7024 escolas, de 14 mil para menos de 7 mil. Cortes brutais nos orçamentos em todos os graus de ensino pelo ministro Crato. Racionalização dos recursos, redução da natalidade, diz-se. Isto sim, representa uma ameaça ao ensino até porque o serviço da dívida soberana ultrapassou o orçamento do ministério da Educação. Não são "as escolas privadas", mas sim. "menos de 3% de todas as escolas privadas do país". É que há mais de 2600 escolas privadas, mas só 79 têm contrato de associação. Já se conhece a lista das 39 escolas privadas que não poderão abrir novas turmas no próximo ano lectivo. Sabem a quantidade de empresas privadas que fecharam, lançando no desemprego centenas de milhar de desempregados, em 2009? 37 mil. Em 2011, 33 mil e em 2012, 27 mil. O negócio privado é isso mesmo, privado, mesmo quando presta serviço pago pelo Estado. Quando se tornam dependentes de um só cliente, arriscam a encerrar sem aviso prévio. É a lei do mercado. É o liberalismo. O Estado também não financia a comida, que é um bem de primeira necessidade.Por: pauloroldao.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/educacao-publico-privado.html
  • António Soares
    30 mai, 2016 Vila Real 00:11
    Os colégios do Grupo GPS, do qual o ex-deputado do Partido Socialista António Calvete é o principal acionista, são o maior beneficiário do financiamento público ao ensino particular e cooperativo: dos 140 milhões de euros que o Estado pagou a 79 colégios através dos contratos de associação, em 2015, os 14 colégios do Grupo GPS receberam quase 20 milhões de euros. A análise do financiamento público aos 79 colégios, revela que os colégios do Grupo GPS receberam apoios públicos anuais que variam entre 483 mil euros, no caso do Instituto Vasco da Gama (Leiria), e 3,46 milhões de euros, no caso do Colégio Miramar (Mafra). A maioria dos colégios do Grupo GPS com financiamento do Estado localiza-se na zona Centro.
  • isa
    29 mai, 2016 lx 23:15
    a verdadeira luta deste suposto sindicalista devia de ser uma melhor escola publica, mas olhando para o representante que podemos esperar!!!!
  • pedro
    29 mai, 2016 lx 22:40
    Constituição da República Portuguesa (7ª revisão constitucional, 2005) Artigo 75.º (Ensino público, particular e cooperativo) 1. O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população. 2. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e cooperativo, nos termos da lei. Meus caros concidadãos, estudem e aprendam as leis do vosso país, em vez de virem para a internet dizer parvoíces e alimentar a confusão. Isso sim, é que é ideológico e é extremismo, além de andar a fazer o país perder tempo, dinheiro e energia em assuntos estéreis (além de ilegais). O país não tem condições para mais desperdício e é tempo de acabar com o desperdício e arrumar a casa.
  • ABILIO BORGES
    29 mai, 2016 BELAS 19:23
    SO EXISTE UMA ESCOLA E PUBLICA. TODAS AS OUTRAS AS PRIVADAS SAO FACHADAS DO CAPITALISMO
  • Matilde
    29 mai, 2016 Aveiro 17:46
    Porque não existir escola pública e escola privada para quem pode pagar?! Para as escolas públicas é necessário e urgente melhorar as condições pedagógicas, os espaços, humaniza-las, não haver falta de professores, não sobrecarregar as salas de aula com 30 alunos, etc.,etc. Ensino Cooperativo sim, mas se houver necessidade, no sentido de beneficiar alunos.

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