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António Costa anuncia mais 8.000 camas para os Cuidados Continuados

02 jun, 2016 - 23:42

O “compromisso de dar nova vida as questões sociais está no centro da agenda do Governo desde o primeiro dia”, diz Costa.

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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que a rede nacional de Cuidados Continuados será reforçada com mais 8.000 camas.

“Esses investimentos nesta expansão de rede serão iniciados ainda neste ano de 2016”, afirmou, durante a sessão de abertura do Congresso Nacional das Misericórdias, que decorre até sábado, no Fundão, distrito de Castelo Branco.

Referindo que “urge corrigir” a paragem que a rede de cuidados continuados sofreu, o primeiro-ministro adiantou que a expansão está prevista no Programa Nacional de Reformas, que a União Europeia já aprovou.

Segundo referiu, também está prevista a “disponibilização de serviços de cuidados continuados ao domicílio ou em ambulatório, que garantam o apoio aos cidadãos idosos ou em estado de dependência”.

António Costa lembrou ainda que o “compromisso de dar nova vida as questões sociais está no centro da agenda do Governo desde o primeiro dia” e que é preciso “redesenhar as políticas sociais públicas”.

A falar perante centenas de representantes de instituições de solidariedade social e das misericórdias de todo o país, Costa garantiu ainda que a parceria entre o Estado e o sector social “deve ser reconhecida, valorizada e reforçada”.

“Seja na área da infância e juventude, das políticas de família, da integração das pessoas com deficiência, dos mais idosos e dependentes, no apoio aos cidadãos sem abrigos ou nos outros domínios ligados à saúde, o papel da cooperação público-social é absolutamente crucial e incontornável”, afirmou.

Além disso, também não deixou de sublinhar o papel das misericórdias e instituições do terceiro sector no que concerne à promoção da coesão territorial.

“A presença territorial das vossas instituições constitui um capital da maior importância para promover um maior equilíbrio regional e estabelecer as bases de uma maior coesão, valorizando e revitalizando o Interior”, referiu.

Comentários
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  • Incrédulo
    03 jun, 2016 Portugal 07:38
    Só?! Mas há 8 000 000 a "sofrer" a ação do Governo de António Costa! Não são gente? O "nosso" 1º ministro ainda tem de chamar o Guterres para o ajudar a fazer contas....
  • marquessilva
    03 jun, 2016 coimbra 00:18
    Vamos ver se é desta que termina a vergonhosa situação dos hospitais, em especial dos seus serviços de urgência, de despejarem as pessoas, que ficam repentinamente dependentes por doença, para os seus domicílios em vez de as encaminharem para as unidades de convalescença. Nos serviços de urgência, depois da habitual e crónica longa espera, sem explicação racional ou responsabilidade que alguém assuma, eis que surge alguém forçosamente a querer dar alta, porque "não estão reunidos os critérios para internamento", mas em que é visível que a pessoa não está melhor ou que muito pouco foi apurado ou esclarecido sobre a situação clínica. Muitas dessas pessoas são idosos e, para além de cuidados de saúde, precisam de apoio de outra pessoa que por vezes não tem e quando existe trabalha e os ditos médicos não passam qualquer justificação. Quem quiser que vá ao médico de família, se o tiver e este estiver disponível, como se isto fosse a solução para o doente.

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