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Fenprof entrega a “maior” petição de sempre. É a favor da escola pública

03 jun, 2016 - 17:10

Mais de 71 mil pessoas assinaram petição contra “duplicação do financiamento”.

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou esta sexta-feira no Parlamento mais de 71 mil assinaturas de cidadãos com capacidade eleitoral, em defesa da escola pública, anunciou o secretário-geral da estrutura sindical, Mário Nogueira.

“Não são assinaturas de crianças obrigadas a assinar cartas e abaixo-assinados nas salas de aula”, frisou Mário Nogueira em declarações aos jornalistas à entrada para a Assembleia da República, numa crítica aos movimentos de defesa dos colégios com contratos de associação com o Estado.

Além da via electrónica, que registou cerca de 20.500 assinaturas, foram também recolhidas subscrições em papel, ao longo de duas semanas, totalizando ao fim da manhã de sexta-feira 71.123.

A petição vai continuar disponível, mas é já “a maior de sempre”, segundo o dirigente sindical.

Os subscritores pedem que “não haja duplicação do financiamento e que, no respeito pela Constituição, se garanta o financiamento adequado à Escola Pública”.

Solicitam ainda que o apoio público a colégios “tenha lugar apenas quando a resposta pública é insuficiente, sendo, nesse caso, apoiados os alunos das áreas geográficas previstas nos contratos celebrados”, e que “aos docentes dos estabelecimentos particulares e cooperativos, cujos horários de trabalho são ainda mais sobrecarregados, sejam aplicadas as mesmas normas que se aplicam no ensino público”.

A Fenprof vai também entregar no Ministério da Educação, sob a forma de abaixo-assinado, o conjunto de assinaturas em defesa da escola pública. Há ainda uma manifestação agendada para o dia 18, em Lisboa, em defesa da escola pública.

Comentários
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  • José
    06 jun, 2016 Braga 11:40
    Muito Bem. Então, eu sugiro que O Movimento em Favor da Escola Publica também saía à rua...E desta forma, ficaremos a saber de que lado está a maioria da população portuguesa…Para todos aqueles, que pesam que esta situação se deve, ao Srº Mário Nogueira e a FENPROF , ficaram totalmente elucidados, que a maioria da população é contra estes contratos, e que eu saiba não são todos filiados na FENPROF, ser de esquerda ou de direita pouco importa. Que a cegueira partidária e o egoísmo, não vos leve a deixar de ver a realidade...
  • Conceição Portela
    04 jun, 2016 Lisboa 13:31
    Grande Mário Nogueira! Sempre incansável na defesa dos valores da escola pública. Estou contigo, como sempre estive, nesta e noutras lutas. E não, a Fenprof não é composta exclusivamente por comunistas (eu não sou), como certos idiotas querem fazer querer, mas sim por aqueles que defendem valores de democracia, de direitos de quem trabalha e, acima de tudo, a escola pública. E sempre contra as políticas deste neoliberalismo que tem destruído o país.
  • Viriato Pedrada
    04 jun, 2016 Lisboa 08:28
    A Procuradoria-Geral da República deu razão ao Executivo no que toca aos cortes nos contratos de associação com colégios privados.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/educacao-publico-privado.html
  • antonio
    03 jun, 2016 Portugal 21:30
    O parasita do nogueira a fazer política partidária, neste caso a favor do governo e seus apoiantes. Se fosse trabalhar é que fazia bem.
  • João Lopes
    03 jun, 2016 Viseu 17:53
    Concordo com Carlos Alves: «Em nome da defesa da escola pública, a Fenprof prefere o corte do financiamento aos contratos de associação ao que devia ser a sua prioridade, defender os docentes dessas escolas, os mais vulneráveis». Os burocratas comunistas da FENPROF/PCP/BE sempre têm procurado dominar as escolas do Estado, e aí, à revelia dos pais, impor programas marxistas que visam, entre outros objetivos, destruir a família natural! E o Estado com o dinheiro que recebe do contribuinte tem obrigação de ajudar todas as escolas que prestem um bom serviço às famílias: sejam ou não privadas!

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