05 jun, 2016 - 11:45
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Um grupo de pais e professores está a manifestar-se contra os cortes nos contratos de associação. O protesto decorre junto à FIL, em Lisboa, onde este domingo termina o 21.º Congresso do PS.
Pelas 11h30, dezenas de pessoas gritavam palavras de ordem contra a decisão do Governo de não apoiar a criação de novas turmas em início de ciclo, uma medida que abrange 39 colégios.
De acordo com um dos manifestantes, o protesto começou de forma espontânea e foi organizado através das redes sociais.
O protesto decorreu ao som de assobios e palavras de ordem, como “Liberdade, liberdade”.
"Costa rameira da esquerda", “Bem-vindo ao congresso da extrema-esquerda”, “Respeito”, “PS despede e despreza. Fora com a ditadura”, “PS = responsável pelo maior despedimento colectivo da nossa história”, são algumas das mensagens que se podem ler nos cartazes envergados pelos manifestantes.
João Paulo Moinhos, da Associação de Escolas Particulares com Contratos de Associação, lamenta alguns excessos nos cartazes, mas sublinha que “as pessoas estão revoltadas e angustiadas com o facto de em Setembro já não terem sustento para as suas famílias”.
“O desespero é mau conselheiro, mas temos que compreender neste contexto de uma medida extemporânea, unilateral, ao serviço de uma ideologia, que nós agora vejamos o nosso trabalho e o sustento da nossa família ameaçados por políticas educativas que podiam ser mantidas no timing certo”, defende João Paulo Moinhos.
O dirigente defende que o Governo deve dialogar com todos os agentes envolvidos nos contratos de associação.
“Se quisessem acabar com os contratos de associação, que o fizessem com tempo”, sublinha João Paulo Moinhos.
[notícia actualizada às 12h42]