Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Provas de aferição. “Foi uma experiência engraçada"

06 jun, 2016 - 15:09 • Olímpia Mairos

Alunos do 5.º ano gostaram da prova de aferição de Português. A Renascença recolheu opiniões de alunos.

A+ / A-

Ao som da campainha, Constança sai da sala de aula sorridente e entusiasmada com a prova de aferição de Português do 5.º ano. Mal lhe colocamos o microfone à frente, exclamou: "Foi uma experiência engraçada”.

Manifestando o seu contentamento por ter “apanhado a primeira prova de aferição no 5.º ano”, a criança, de 10 anos, não pára de sorrir, enquanto diz que “foi muito fácil” e que “gostou muito” de realizar a prova, que não foi mais que “um teste normal”.

Segundo Constança, a prova “não teve qualquer dificuldade” e a “a parte oral é que foi gira”. "Gostei muito de ouvir e entretive-me”, diz.

Para o Francisco, a prova também foi “muito fácil”. Foi “muito simples e acessível, tendo em conta o que estudamos durante o ano”, diz o aluno.

“Não vai contar para a nota, mas é importante para testarmos os nossos conhecimentos”, remata o pequeno.

“A prova foi acessível e penso que os alunos não tiveram dificuldade em realizá-la, mas a atenção, a concentração era essencial para a realização da prova”, diz Anabela Almeida, professora de Português da básica Nadir Afonso, pertence ao Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, em Chaves

Anabela conta que “os alunos estavam bastante descontraídos, com sorrisos nos rostos, bem-dispostos” e tem a certeza que “os resultados vão ser bons”.

Nem a prova de oralidade surpreendeu os alunos da escola Nadir Afonso, porque “fazem este tipo de exercício nas aulas e já estão habituados”.

A escola básica Nadir Afonso optou por realizar as provas para “aferir o conhecimento dos alunos e avaliar o trabalho desenvolvido pela escola”.

O director, Joaquim Tomaz, considera que “a aferição é extremamente importante para avaliar o trabalho que se tem vindo a desenvolver”.

“É importante para avaliarmos o que temos que corrigir, o que temos que melhorar e, principalmente, para dar aos alunos um treino, uma adaptação a situações futuras mais complicadas”, concretiza.

O director do agrupamento escolar realça ainda que quer estar em sintonia com os programas a nível nacional, sublinhando que “há lacunas do 2.º e 5.º anos, anos que não têm sido avaliados com frequência” e que, por isso, “tendo em conta as novas metas definidas e os novos currículos seria bom a escola ter esse feedback”.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • dlpt
    07 jun, 2016 Ourém 20:06
    Bom Dia! Sou aluno do 8ºAno de uma das escolas que optou por realizar as ditas provas! Acho que todos os que comentaram esta notícia deviam realmente pôr-se na nossa posição de alunos... Eu como muitos alunos realizei, ontem, a PA de Português 8ºAno. Eu encarei esta prova apenas como um teste que independentemente de ser na última semana de aulas serve para preparação para a Prova Final do 9ºAno. Aqueles que neste fórum dizem que a prova não prepara as pessoas para a vida futura etc. São pessoas extremamente pessimistas e que só sabem criticar os Governos em vigor!!! Se têm uma vida difícil digo-vos apenas uma coisa : FORAM VOCÊS QUE A FIZERAM!!!!! Eu prefiro realizar provas que me preparem e que até sejam fáceis do que chumbar no 9ºAno Obrigado.
  • Armando Jeremias
    06 jun, 2016 Vila Pouca de Aguiar 21:22
    Senhor MK, aconselho-o a rever o que escreveu, porque sobre não saber escrever estamos conversados. Sobre os outros comentários, nota-se que os "opinadores" têm acompanhado de perto os filhos e os netos na escola! Aconselho-os a irem beber uma fresquinha, com ou sem álcool, e continuem a ser otimistas, que não faz mal à saúde e cura as feridas dos ressabiados...
  • MK
    06 jun, 2016 Seixal 18:58
    Está restaurado a bagunça... Provas aferição são engraçadas... Ke, Ke, Ke... Eu em abono da verdade também acho as provas muito engraçadas, despenaliza responsabilidade do dever de ensinar, estudar, apender e de vir a ter uma atividade técnica com conhecimentos adquiridos e em especial a dar muitos erros de ortografia e escrever como se pensa em pequenos recados, como por exemplo: "Hoje fechamos às 24 horas e um quarto", "na compra dois keques oferessemos uma bebida/café", "A pixina fecha hoje às 1H00 por cauza da prova das 10H00", "Por entrar em vigor horário de verão ultima carreira hoje às 24H25". A mãe do Sr Min das Educ,. se soubesse que o filho um dia viria a ser M. da educação de certeza o tinha mandado para a Escola. Ora lá passou pela cabeça da senhora tal probalidade conhecendo o próprio filho...
  • Jorge Mendes
    06 jun, 2016 Leiria 18:36
    Prova para aferir o quê? Na última semana de aulas, em que toda a escola já vive um clima de férias anunciadas, em que os alunos não se preocupam em estudar pois não conta sequer para nota, em que os alunos estão cansados dos testes normais das diferentes disciplinas, que resultados fidedignos vamos obter? Nenhuns. O ministro demonstra completo desconhecimento da realidade vivida numa escola. Este senhor está a usar a escola como um laboratório, em que as cobaias são os próprios alunos, com determinações avulsas a meio do ano, que como se viu, apenas 57 % das escolas acataram. Além do mais, esta nova politica de facilitismo, está a transmitir uma ideia completamente errada do que vai ser a vida futura destas crianças, que estão a crescer num clima de posso, quero e tenho tudo com pouco esforço. Cumulativamente, este ministro tem demonstrado a sua total falta de preparação para o cargo, somando asneiras, sustentadas pelo experimentalismo, arrogado de toda a verdade. Infelizmente, continuamos a ter pessoas nos mais altos cargos da nação, não pela sua competência e conhecimento, mas pela filiação partidária e respetivos favores eleitorais. Iremos pagar caro este desnorte.
  • Alves
    06 jun, 2016 Porto 18:22
    Ainda bem que os infantes curtiram a prova...e pensar que podiam não ser felizes, ou mesmo ficar traumatizados para toda a vida... assim a vida nem Costa.
  • TIRES
    06 jun, 2016 CASCAIS 17:15
    Aqui na zona de Tires , São Domingos de Rana , Cascais foi deveras engraçado... Com o RUIDO das festas de Tires e com a imensidão de Luz das mesmas os miudos estavam bem preparados e bem descansados , e vão de certeza ser os melhores do País... Viva os Politicos que autorizam isto , devia de sair nas Televisões mundiais para mostrar a grandeza e a educação deste maravilhoso CASCAIS
  • carla batista
    06 jun, 2016 cartaxo 16:41
    Boa tarde, não conta para nota mas na escola do meu filho na passada sexta feira o director do agrupamento em conversa paternalista com a crianças avisou estudem porque quem passa pela vergonha de ter um má nota fixada na pauta são vocês. Além disso muitos dos colegas do meu filho, cujos pais são professores dizem que é importante ter boa nota porque a escola tem de ficar bem classificada para poder receber mais dinheiro, não faz sentido uma escola nova não ter dinheiro... Ficam pois estes comentários à vossa consideração, se tiverem coragem publiquem e não censurem....
  • José
    06 jun, 2016 Lisboa 16:33
    Depois de ler o artigo, não sei se me hei-de rir ou chorar, pois em vez de Governo temos uma geringonça, assumido por todos, em vez de Ministro da Educação temos uma marioneta, fantoche (ou será palhaço com todo o respeito para os ditos) da Fenprof, ou seja, um sindicato manda na Educação, para terminar, não sei se bom se mau, os alunos na sua ingenuidade levam os "testes" como um brincadeira igual a todas as outras que agora parece ser apanágio das escolas, não lugares de aprendizagem e educação, mas sim de brincadeira, depois olham para o desemprego jovem e dizem, mas são "doutores" e não arranjam emprego, mas eles não sabem fazer nada e quer ganhar muito, alguns com cursos que até me benzo de saber que passaram 3 anos a "estudar" o que, mas o engraçado é que depois são precisos 300 engenheiros textêis e só 6 finalistas do curso, puxa mas o curso tinha matemáticas e física, pois afinal há trabalho mas é só para alguns, os outros querem é ser "doutores ou engenheiros" mesmo que o canudo não sirva para nada, É tudo muito engraçado Constança! Coitado é do teu futuro já hipotecado...temos pena, depois pede contas aos teus pais e avôs!

Destaques V+