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Bebé nasce de mãe em morte cerebral há 15 semanas

07 jun, 2016 - 17:55

Menino nasceu com 2,350 quilos depois de uma gestação de 32 semanas de uma cesariana electiva sem complicações.

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Uma equipa de médicos especialistas do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) fez nascer um bebé por cesariana a uma mãe que se encontrava há 15 semanas em morte cerebral.

O bebé, um menino, nasceu esta terça-feira com 2,350 quilos depois de uma gestação de 32 semanas, num procedimento sem complicações durante e depois. Ficou depois internado na Unidade de Cuidados Intensivos do centro hospitalar.

De acordo com as equipas médicas de Obstetrícia e da Unidade de Neurocríticos e restantes cínicos que acompanharam o caso, trata-se do período mais longo alguma vez registado em Portugal – 15 semanas – de sobrevivência de um feto em que a mãe está em morte cerebral.

O comunicado enviado às redacções pelo CHLC explica que a morte cerebral da mãe, de 37 anos, ocorreu na sequência de uma hemorragia intracerebral e foi declarada no dia 20 de Fevereiro, pelas 23h43.

“Perante a gravidez em curso”, lê-se no comunicado, a mãe “foi avaliada pela Especialidade de Obstetrícia, que considerou que o feto se encontrava em aparente condição de saúde”. Depois de um parecer da Comissão de Ética e Direcção Clínica do CHLC e numa decisão concertada com a família da mãe e a família paterna da criança, “foi acordada a manutenção da gravidez até às 32 semanas, por forma a garantir a viabilidade do feto”.

A administração do CHLC procedeu então à nomeação de um Conselho Científico para acompanhamento do processo, em cuja composição se integrou um representante da Ordem dos Médicos, um representante da Comissão de Ética, um obstetra e a equipa de intensivistas.

Comentários
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  • Manuela
    09 jun, 2016 Lisboa - Portugal 04:00
    Pena que a mãe não consiga voltar à vida! e daí, quem sabe! Quanto ao menino é realmente é um milagre! sem dúvida! é um menino abençoado.
  • Guilhermina
    08 jun, 2016 Faro 11:45
    Parabéns a toda a equipa médica pelo sucesso! Para o bebé e família as maiores Felicidades, que Deus os ajude a superar a dor da perda da mãe, de certeza que o amor dessa criança atenuará a vossa dor e lhes trará imensos momentos de grande alegria e felicidade!
  • Ana Luísa Santos
    07 jun, 2016 Sº Aº Cavaleiros 23:31
    Muito bem. Feliz vida para o bebé e família.
  • João
    07 jun, 2016 Lisboa 22:51
    Que o pequenino, pai e avós, que sejam dignos da memória que essa mãe deixou, que sejam muito felizes! Ao pai muita força e coragem. Aos avós maternos e paternos que lindo gesto de amor. Ao bebé que seja muito feliz, apesar de a mãe ter partido cedo demais, tem uma família linda e cheia de amor para lhe dar. Seja este menino muito feliz e consiga tudo de bom na vida. À equipa obrigado pelo milagre cientifico que nos deram.
  • Ines vieira
    07 jun, 2016 Cartaxo 22:45
    Excelentes medicos ? Meu deus ! A minha filha nasceu com 41 semanas e 3 dias, e os excelentes medicos que vossas excelências dizem , fizeram com que a minha filha tivesse um problema de saude derivado a um parti normal , para uma bebe grande e de 4.170kg, problema este qye tera.para senpre sequelas , e nunca se sabera se vai melhorar ou nao ! Por uma negligência medica ! Parabems.aos.nossos exelentes medicas por fazerem asneira atras de.asneira !
  • David
    07 jun, 2016 centro 22:21
    Adoptem crianças o mundo não está capaz de receber mais gente a este ritmo. Amor dado a outros em vez de um pedaço nosso é amor maior.
  • Guilherme Silva
    07 jun, 2016 Porto 20:22
    Parabéns aos nossos excelentes médicos !
  • Lurdes Marques
    07 jun, 2016 Arruda dos Vinhos 20:06
    Acho que fizeram bem se o pai e a família dele querem o bebé.Espero que sejam muito felizes embora com a tristeza da perda da mãe,
  • sem nome
    07 jun, 2016 19:44
    Gostaria que continuassem a acompanhar o caso. Quando foi o da luso americana Susan Torres a criança também nasceu e foi um êxito,mas infelizmente depois não sobreviveu, mas já ninguém deu a notícia. Bem sei que o caso era diferente. Depende muito da situação da "mãe".
  • CAMINHANTE
    07 jun, 2016 LISBOA 19:30
    Claro que a equipa que trouxe a criança à vida extra - uterina merece os parabéns. Para a maioria dos leigos nestas matérias é preciso recordar que o facto de haver morte cerebral não significa que o organismo não esteja vivo, isto é com a restante fisiologia mantida; por isso foi possível este excelente trabalho médico. A Medicina ainda serve as pessoas, pese embora a constante verborreia dos detractores.

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