17 jun, 2016 - 00:38
A Alzheimer afecta cerca de 80 mil pessoas mas desequilibra também muitos dos cuidadores.
“É um problema que afecta muito os cuidadores que acabam por sofrer também eles. Vêem o familiar a desaparecer aos poucos e ao longo dos anos”, diz o director e professor no Instituto de Ciências de Saúde da Católica.
Precisamente para debater esta e outras questões, que se perdem com a falta de estruturas estatais para combater esta doença, um conjunto de especialistas e associações de apoio a estes doentes reúnem-se este sábado na Universidade Católica de Lisboa.
Alexandre Castro Caldas, director e professor no Instituto de Ciências de Saúde daquela universidade, lamenta a falta de planos para acompanhar e lutar contra a Alzheimer e diz, em entrevista à Renascença, que é preciso mudar este rumo porque o país está cada vez mais envelhecido e esta doença a crescer.
“A doença de Alzheimer é uma catástrofe e tem vindo a aumentar a prevalência. As famílias estão a ficar com enormes dificuldades e sem saber o que fazer. Há um plano europeu, mas nunca foi implementado. É preciso perceber como se pode ajudar estas pessoas”, disse.