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Ter um filho sossegadinho no quarto pode não ser um bom sinal

18 jun, 2016 - 15:37 • Marina Pimentel

O psicólogo Pedro Hubert esteve no programa da Renascença “Em Nome da Lei” que este sábado debate a dependência do jogo.

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Quando um jovem se isola e passa muito tempo agarrado aos jogos de computador, isso deve ser um sinal de alerta para os pais, considera o psicólogo Pedro Hubert, que diz que os adolescentes e jovens adultos são uma população de risco de dependência do jogo.

Autor de um livro sobre o tema e com uma experiência de 15 anos a tratar esse tipo de dependência, Pedro Hubert explica que ter um filho sossegadinho no quarto, pode não ser um bom sinal.

Do ponto de vista físico, a dependência do jogo acciona os mesmos mecanismos no cérebro que a cocaína. São sobretudo questões de hereditariedade e neurobiológicas a determinar que algumas pessoas sejam mais vulneráveis do que outras para a dependência do jogo.

A prevalência da dependência do jogo em Portugal é similar à britânica, ronda os 0,6%. Pedro Hubert explica que há 15 anos, quando começou a tratar doentes, o que era preocupante era o jogador de casino, depois passou a ser o jogador online de póquer e apostas desportivas. Agora, o fenómeno mais grave é o dos jovens viciados nos jogos de computador.

O problema em Portugal não está na legislação. O caso da lei do jogo online é um bom exemplo: a lei foi desenhada segundo as melhores práticas europeias, mas a sua concretização pode deitar tudo por terra.

O psicólogo Pedro Hubert esteve no programa da Renascença “Em Nome da Lei” que este sábado debate a dependência do jogo.

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