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Colégios manifestam-se para provar que saem mais baratos ao Estado

19 jun, 2016 - 10:19

Marcha contra os cortes nos contratos de associação decorre na cidade do Porto, onde são esperadas 10 mil pessoas.

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O movimento Defesa da Escola Ponto promove este domingo, no Porto, a segunda manifestação no espaço de um mês contra o corte no financiamento aos colégios com contrato de associação.

O objectivo é mostrar que os colégios privados ficam mais baratos ao Estado. O porta-voz do movimento, Manuel Bento, explica que o “mote” desta manifestação será “Contas à moda do Porto”, em que se pretende mostrar que “é um bom negócio para o Estado, e como tal, para os portugueses, ter turmas em escolas com contrato de associação, dado que as mesmas custam menos 25 mil euros por turma, por ano”.

“Nós poupamos muitos milhões de euros ao Estado, que infelizmente com estas medidas vão ser depauperados os cofres públicos desnecessariamente”, defende Manuel Bento.

São esperadas 10 mil pessoas no protesto deste sábado na cidade do Porto, que vai percorrer as ruas de Campanhã aos Aliados.

“O que o Governo deseja é que vão cerca de 1.200 pessoas para o desemprego. Isto seria terrível, porque 1.200 pessoas no fundo de desemprego custam, por ano, 13 milhões de euros”, aponta ainda Manuel Bento.

“Não só vamos onerar as contas públicas com as turmas que não vão funcionar em contratos de associação mas que vão funcionar na escola propriedade do Estado, em cerca de 10 milhões de euros por ano, a que acrescentamos 13 milhões de euros em subsídio de desemprego. Ou seja, 23 milhões de euros a mais”, conclui.

A marcha dos colégios privados na cidade do Porto decorre a partir das 11h15.

No sábado, em Lisboa, foi realizada a marcha em defesa da escola pública, que contou com mais de 80 mil pessoas, segundo o balanço da Fenprof. A Federação Nacional de Professores organizou a iniciativa para mostrar que é preciso investir na escola pública.

Comentários
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  • José
    20 jun, 2016 Braga 15:31
    ..."O que o Governo deseja é que vão cerca de 1.200 pessoas para o desemprego. Isto seria terrível, porque 1.200 pessoas no fundo de desemprego custam, por ano, 13 milhões de euros”, aponta ainda Manuel Bento"....Haja Paciência... Não nos podemos esquecer, que as “expectativas defraudadas e os direitos adquiridos; não podem ser só para alguns”... Então eu pergunto, o que se vai fazer, despedir gente do quadro e demolir escolas públicas, e financiar o “privado”… Quando o PSD esteve no governo, o que fez a não ser…”Cortaram centenas de milhões na escola pública e foram para o desemprego 25 mil professores, sem contar os 11mil professores que estavam nos Centros de Novas Oportunidades, fora o pessoal administrativo” Então a indignação das pessoas, e as expectativas destas pessoas que foram despedidas e das suas famílias...Francamente tenham juízo...
  • José
    20 jun, 2016 Braga 15:07
    "Se porventura, se provasse que ficava mais barato"... Mas, mesmo assim, nessas circunstancias tínhamos um problema, de “igualdade de oportunidades“... Pois, todos os alunos que estão nos colégios não financiados, teriam que ter o mesmo tratamento, que os financiados, se assim o desejassem... Logo, a verba que o Estado disponibiliza para os contratos de associação, teria que ser dividida, por Todos os Colégios Privados com ou sem contrato de associação… Pergunto, não era o mais justo!!!. Sim, porque muitos alunos, estão nestes colégios pagos pelos pais, porque não tiveram vaga nos colégios financiados, e por outro lado, não existem colégios financiados em todas as localidades... Logo isso per suponha a proliferação dos colégios com contrato de associação, era o mais justo!!!. E a despesa do Estado diminuía ou aumentava...E desta forma privatizava-se o ensino...
  • DREGON
    19 jun, 2016 ALGURES 22:28
    Eu não percebo as pessoas que dizem coisas sem saber. Que fique bem claro que a ESCOLA COM CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO recebe 80,000 por turma, enquanto que a PÚBLICA (supostamente mais barata) recebe 105,000 por turma. Mas esses 80,000 que a escola com contrato de associação recebe tem de dar para todas as despesas da escola, da manutenção, da construção de novas infraestruturas, etc. Enquanto que a Pública para a construção de novas infraestruturas, etc. os 105,000 não chegam, NÃO É SUFICIENTE, o que acontece é que vem mais dinheiro pela PARQUE ESCOLAR. Agora pensem. ANDAMOS A PAGAR MAIS PELA PÚBLICA DO QUE PARA A PRIVADA. Deixem-se de comentários estúpidos e absurdos como: QUERES PRIVADA? PAGA. NÓS PAGAMOS MAIS PELA PÚBLICA QUE PELA PRIVADA.
  • José Gomes L
    19 jun, 2016 Lisboa 18:27
    Para o Luís: estás a falar dos subsídios dos boys do ps, ou do rsi? Ah! Estás preocupado que não haja dinheiro para o teu rendimento mínimo. Ok. Percebi-te.
  • José Gomes L
    19 jun, 2016 Lisboa 18:18
    Era o que faltava que agora voltássemos ao tempo do Stalin. Os stalinistas do costume abaixo, agora atacam a renascença, para que esta não transmita notícias? Que democratas de maximba. Acordem, porque o tempo do PREC que destruiu Portugal, não volta.
  • Isabel
    19 jun, 2016 Braga 17:49
    Liberdade de aprender em igualdade de oportunidades ... Será isso que diz a banda? Então a meu ver esse apelo estará deslocado! Excluem quem querem e os concursos e desconhecem-se os critérios para professores e funcionários. Só por isso o financiamento deve ser restringido.
  • iFernando
    19 jun, 2016 Porto 17:17
    As escolas privadas não devem ter qualquer apoio do Estado em Países comunistas/ps como a China e Coreia do Norte. Deixemos isso para pequenos Países como a Austrália; Holanda ou Canadá.
  • fanã
    19 jun, 2016 aveiro 17:03
    Certo é que só vai para o Privado quem se pode dar ao luxo de pagar . Portanto PAGUEM !
  • rosinda
    19 jun, 2016 palmela 15:55
    Antes de se ter alargado o parque escolar devia-se ter olhado para o que ja existia! Eram estas palavras que eu gostava de ter escutado da boca da cristina ferreira! Mas quem nasceu para peixeira nao consegue ir mais alem do que as suas proprias capacidades !
  • Professor Martelo
    19 jun, 2016 Lisboa 15:52
    Melhor para os pais, vão pagar menos.

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