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Ministro da Educação: É importante que pessoas se manifestem "por aquilo em que acreditam"

19 jun, 2016 - 14:10

Milhares de pessoas manifestam-se no Porto contra o fim dos contratos de associação nas escolas privadas, e no sábado realizou-se uma marcha em Lisboa, juntando também milhares em defesa da escola pública.

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O ministro da Educação não quis comentar em concreto as duas manifestações deste fim-de-semana em torno dos contratos de associação, mas sublinhou ser importante que as pessoas se manifestem "por aquilo em que acreditam".

"As manifestações são actos públicos, constitucionalmente inscritos, e é importante que as pessoas se manifestem por aquilo em que acreditam. Por isso é que nesse sentido ontem [sábado] houve uma manifestação e hoje também há uma manifestação. Com toda a liberdade", declarou Tiago Brandão Rodrigues, que falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa no Sport Algés e Dafundo, concelho de Oeiras.

Este domingo, milhares de pessoas manifestam-se no Porto contra o fim dos contratos de associação nas escolas privadas, sendo que no sábado realizou-se uma marcha em Lisboa, juntando também milhares de pessoas, em defesa da escola pública.

O ministro Tiago Brandão Rodrigues reiterou que a decisão sobre "os contratos a fazer, onde há carência da rede pública" escolar está tomada e os "contratos estão a ser estudados para serem celebrados", pelo que "nesse sentido" este é um assunto "encerrado".

A iniciativa de sábado em Lisboa foi convocada no final de Maio, numa altura em que os colégios privados, com contrato de associação, se desdobravam em acções diárias para contestar a anunciada redução do número de turmas, em início de ciclo, financiadas pelo Estado em estabelecimentos particulares, já a partir do próximo ano lectivo.

O tema tem marcado a agenda mediática desde então, e a concentração na invicta - com organização do movimento Defesa da Escola Ponto - pretende por seu turno contestar o fim de contratos de associação em algumas escolas privadas.

Comentários
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  • José
    20 jun, 2016 Braga 14:55
    Já diz o ditado popular quem não deve não teme... Sem dúvida, um País que transborda de injustiça social. Então, a onde fica a "igualdade de oportunidades" para todos os alunos... Francamente, sob protesto estão, todos os portugueses, que durante estes últimos anos, viram os seus direitos lapidados, e as desigualdades acentuadas... Quando, ouvimos falar em discriminação, pensamos logo em desigualdade no acesso a algum direito.
  • André
    19 jun, 2016 Lisboa 19:23
    Gostava era que os meios de comunicação social não seguissem as ordens dos organizadores destes grupos... e falassem com as pessoas que participam na manifestação: Em Lisboa, mais de 1000 pessoas provenientes da zona de Braga, receberam bilhetes para irem ao Rock in Rio e tiveram autocarro para voltar para casa ás 2 da manhã; Na manifestação de Coimbra, existiam pessoas que faziam parte de uma associação académica da universidade que foram convidados a participar; Na primeira manisfestação do Porto, existiam centenas de idosos que foram visitar um destes colégios, receberam camisolas amarelas e foram "passear" com o bando pelas ruas à frente das câmaras; Na manifestação de Lisboa, existiam "pais" que afinal ainda nem filhos tinham a dar entrevistas às televisões. Basicamente, estes grupos tem andado a recrutar pessoas (algumas com pagamentos feitos pelos colégios... os tais que dizem ir fechar sem a ajuda do estado, conseguem ter dinheiro para pagar bilhetes para o Rock In Rio ou andar a organizar almoços para idosos) para as manifestações. Se os jornalistas quiserem saber, falem com as pessoas que vão no meio da manifestação. Não falem só com o bando que anda atrás de vocês como abutres. Esses que querem falar são os que tem a lição estudada... os outros não podem falar, porque estão lá a receber dinheiro ou outras coisas para participarem na manifestação.
  • Joana de Lemos
    19 jun, 2016 Lisboa 18:18
    Discussões à parte, inaceitável é que por causa das mesmas e do número de manifestantes que se perfilam de um lado ou do outro, alguém peça a demissão de uma Jornalista, só porque o que a mesma escreveu não agradou a uma das partes. O respeito pela independência da Comunicação Social é muito bonito e recomenda-se! É bom poder trabalhar sem que nos acenem com a perda do nosso emprego. E atenção àquilo que muitas vezes por aí se debita, pois muito do que por aí se debita frequentemente desagua num local onde as coisas se tornam sérias.
  • José Soares de Pinho
    19 jun, 2016 Gafanha da Nazaré 18:16
    Ou seja, se as pessoas não acreditarem no governo, não se manifestam.
  • Avelino
    19 jun, 2016 Aveiro 17:42
    E tudo farão para "encrencar" a coisa... até porque o sistema da "cunha e do compadrio" serve especialmente aqueles a quem a seleção por concurso e competência é feita pelo lado do dinheiro.
  • Adalberto Lopes
    19 jun, 2016 PORTO 17:26
    Se podemos poupar, poque não aumentar este tipo de escolas?? Alguém está anda a enganar os portugueses...
  • iFernando
    19 jun, 2016 Porto 16:56
    calem-se! escola publica sim! como na china e coreia do norte! escolas privadas financiadas pelo estado só existem em pequenos países como a Australia; Holanda; Canadá e outros.
  • iFernando
    19 jun, 2016 Porto 16:42
    Para os comunistas/ps a opinião das pessoas não conta. O Estado é tudo!
  • José Bernardo
    19 jun, 2016 Porto Portugal 15:58
    ...e quem as vai levar a acreditar em alguma coisa? não estou a ver ninguém por perto, nem nas redondezas!
  • Americo Anastacio
    19 jun, 2016 Leiria 15:41
    Boa tarde. Declaração de interesses:Tenho em filho que se licenciou na Escola Pública. Tenho outro que a frequenta. Dito isto, acho que esta figura do sr. ministro, é uma figura sinistra para a Educação em Portugal. Em 1/2 dúzia de meses o ensino em Portugal regrediu uma década. Um trabalho feito com foi ditado à rua. Para quê ? Só para garantir apoio a um perdedor.Aquele que só mostra sorrisos irónicos e que vai-nos levando pouco a pouco para o abismos.

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