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Incêndios. Helicópteros Kamov sob investigação estão fora de combate

22 jun, 2016 - 07:10

Associação Nacional de Bombeiros lembra a importância destes meios no sucesso do combate aos fogos e espera um plano B do Governo.

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O dispositivo de combate a incêndios não vai contar com os três helicópteros Kamov que se encontram em investigação, no âmbito de um processo judicial que investiga a manutenção e reparação destas aeronaves.

O facto foi admitido pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, na terça-feira O caso está a ser investigado pelo Ministério Público e, por isso, os três aparelhos continuam inoperacionais.

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais lamenta a situação e pede mais meios para colmatar a ausência.

“De qualquer maneira, o que o dispositivo nos apresenta é uma reestruturação dos meios aéreos e a possibilidade de esses meios aéreos poderem ser aumentados. Se pudéssemos ter os Kamov, tanto melhor. Se os meios médios ou aéreos forem substituídos ou se houver mais meios que permitam a substituição desses três aparelhos Kamov, penso que a situação fica regulada”, afirma Fernando Curto, presidente daquela associação, à Renascença.

Recorde-se que, em Janeiro, a Polícia Judiciária realizou buscas em Lisboa, no Porto e em Portalegre, bem como na sede da Protecção Civil, à procura de documentos de aquisição e de manutenção dos helicópteros.

Este ano, os bombeiros podem contar apenas com três Kamov, estacionados em Braga, Santa Comba Dão e Ferreira do Zêzere, num total de 47 meios aéreos.

Até 30 de Junho está em curso a fase Bravo, altura em que arranca a fase Charlie. A partir desta data, o dispositivo especial de combate a incêndio florestais vai atingir o seu máximo. O período de maior risco será de 1 de Julho a 30 de Setembro.

O balanço da época de incêndios de 2015 foi marcado pelo número 60 mil - o triplo da que ardeu em 2014.



Comentários
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  • XP
    22 jun, 2016 TOMAR 10:56
    Se fossem mas era investigar quem são os proprietários das empresas privadas que prestam serviços ao estado no combate aos incêndios, é que faziam bem. Mas isso não interessa. Pois o que está a dar dinheiro é prestar serviços ao estado. Porque que é que a força aérea foi dispensada este ano de participar no combate aos incêndios? Para que os tais prestadores de serviços possam faturar à vontade! Claro!! É por estas e por outras que o meu voto continua a ser NULO!!!
  • paulo
    22 jun, 2016 vfxira 09:28
    "Este" foi outro dos negócios ruinosos para Portugal,Quem foi? Quem é culpado?Quém é responsável? Ninguém!.......é assim neste país, onde se gastou milhares de milhões de euros aos contribuintes,que poderiam ser bem canalizados para o desenvolvimento e a bem do povo.

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