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Detido director do Museu da Presidência por suspeita de peculato e abuso de poder

30 jun, 2016 - 09:50

A Presidência promete “cooperação total com as autoridades”. Diogo Gaspar, gestor do museu há 15 anos, foi detido em casa.

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O director do Museu da Presidência foi detido por suspeita de vários crimes, entre os quais , peculato, participação económica em negócio e abuso de poder. A informação foi confimada à Renascença por fonte policial, bem como por fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a PGR, o inquérito teve início em Abril de 2015. A nota refere que estão a ser investigadas "suspeitas de favorecimento de interesses de particulares e de empresas com vista à obtenção de vantagens económicas", bem como suspeitas de "uso de recursos do Estado para fins particulares, a apropriação de bens móveis públicos e a elaboração de documento, no contexto funcional, desconforme à realidade e que prejudicou os interesses patrimoniais públicos".
Fonte da Presidência revelou à Renascença que Diogo Gaspar, há 15 anos na liderança do museu, foi detido em casa.

A Presidência promete “cooperação total com as autoridades”.

Os factos em causa são anteriores ao mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. Desde o inicio do seu mandato, o Presidente ordenou um “reforço da fiscalização e controlo” das contas, estando neste momento em vigor “uma auditoria permanente da Gestão Orçamental” da Presidência da Republica.

Participam na operação oito magistrados do Ministério Público e cerca de três dezenas de elementos da Polícia Judiciária, entre os quais elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção.

Além da detenção, a Judiciária estará a realizar buscas a domicílios, empresas, no Palácio da Cidadela, em Cascais, e ao gabinete de Diogo Gaspar no Museu da Presidência.

Diogo Gaspar dirige o Museu da Presidência desde 2001, era então Presidente da República Jorge Sampaio.

Em Fevereiro deste ano, Diogo Gaspar foi condecorado por Cavaco Silva o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago, numa cerimónia de Imposição de Insígnias.

[Notícia actualizada às 11h01]

Comentários
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  • Álvaro
    08 jul, 2016 Torres Vedras 18:39
    Diria antes, neste país da actualidade quanto mais corrupto melhor, a avaliar pelas notícias que vem a público fora o que não se sabe, era simples pena capital durante 10 anos de outra forma já não vamos lá.
  • joao almeida
    01 jul, 2016 portugal 11:40
    que se passa com esta gente quanto mais ganham mais querem ter usando a vigarice....por este andar daqui a uns poucos anos os portugueses não vão saber em quem acreditar ...
  • Lercorruptos
    30 jun, 2016 Pontinha 15:17
    Muita gentelha desta espécie foram condecorados pelo boca de favas! Pelas vigarices que fez no bpn também deveria ser condecorado!! Lol
  • Luis
    30 jun, 2016 Lisboa 14:21
    O homem é mais um artista Português e pouco importa se foi metido pelo Sampaio ou pelo Cavaco. Mas mesmo tendo sido metido pelo Sampaio com o Cavaco esteve dez anos. O problema é que à volta do Cavaco há muitas cavacadas e à volta do Sampaio, tanto quanto se sabe, não há nenhuma sampaiada. Pelo que não se deve confundir germano com género humano.
  • Jose Sousa
    30 jun, 2016 Almada 13:41
    Manifestamente o Prof. Cavaco teve azar nas condecorações que atribuiu.
  • José F.K.Costa
    30 jun, 2016 Apendurada 13:41
    Eu sou condecorado com o Ordem de Santo Antone de Santiago e só não deito a mão ao que não posso . E até hoje a coisa vai-me correndo muito bem .
  • antonio
    30 jun, 2016 alverca 13:22
    Afinal o senhor era uma "sampaial" figura. Está na linha......
  • Zita
    30 jun, 2016 Lisboa 13:19
    Deve ler-se sempre o texto até ao fim. "Diogo Gaspar dirige o Museu da Presidência desde 2001, era então Presidente da República Jorge Sampaio". Feito o esclarecimento. O comentário, não se pode confiar em ninguém.
  • Domingos
    30 jun, 2016 Ancora 12:44
    Correção: A notícia diz corretamente há 15 anos. Os comentadores é que não notaram o promenor.
  • Domingos
    30 jun, 2016 Ancora 12:43
    A ignorância nos comentário. O Senhor foi nomeado diretor do museu em 2001 pelo Senhor Presidente Jorge Sampaio. Porque será que estes comentário vomitam ódio ao Cavaco e não olham as origens? E porque será que a notícia não revela este "detalhe"? Informen-se Senhores jornalistas e comentadores

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