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Petição pede referendo sobre gestação de substituição

19 jul, 2016 - 07:26

Recolhidas mais de quatro mil assinaturas. Os peticionários esperam que a votação marcada para quarta-feira seja adiada.

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Os subscritores da petição que quer travar o diploma que regula o acesso à gestação de substituição pedem à Assembleia da República (AR) que tome a iniciativa de convocar um referendo nacional sobre as chamadas barrigas de aluguer.

Os promotores querem que haja uma discussão pública sobre o assunto.

Com mais de quatro mil assinaturas recolhidas, os peticionários esperam agora que a votação marcada para quarta-feira seja adiada e que a nova versão do diploma apenas seja discutida depois de considerados os argumentos da petição.

O documento que será entregue na AR argumenta que gestação de substituição ignora os laços afectivos e psicológicos estabelecidos entre o feto e a mulher grávida e que torna a mulher numa mera incubadora, violando, assim, a sua dignidade e desvalorizando o período de gravidez.

Pode ainda ler-se que os subscritores defendem que a gestação de substituição tem sérias consequências morais, exigindo, por isso, um debate aprofundado e alargado na sociedade portuguesa, antes de se proceder à sua aprovação.

Os peticionários lamentam ainda que a nova versão do diploma tenha sido disponibilizada apenas na quinta-feira passada, a menos de uma semana da votação, restando um período de tempo reduzido para ser estudada pelos interessados.

Comentários
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  • Alda Maria Dias Duar
    23 jul, 2016 Coimbra 22:37
    Que o bom senso impere. Ninguém honesto e com um mínimo de informação e reflexão sobre o assunto porá em risco a íntima relação entre in utero entre a mãe e o seu bebé. Isto só para começar. Das trapalhadas que o processo envolveria nem vale a pena falar.
  • 23 jul, 2016 18:28
    É evidente que as barrigas de aluguer são un non-sense! Esdtranho é que os especialistas não se oponham, porque de politicos nada se espera de tamanha pusilanimidade! Posso discutir com quem quiser a matèria apenas sob o ponto de vista do desenvolvimento humano do bebé e das mães! Que a dignidade da mulher acabe com este maxismo venha donde vier!
  • Rosa martins
    20 jul, 2016 viseu 15:53
    Mais informação
  • Maria Teresa de Jesu
    20 jul, 2016 Porto 14:41
    Referendo!
  • Maria palmira gonçal
    20 jul, 2016 Paio Pires- seixal 10:50
    O referendo seria bom, mas antecedido de explicação, mas explicação que não fosse tendenciosa. Todas estas questões se colocam hoje porque estamos a perder os nossos valores..
  • Ana Maria Mota horta
    19 jul, 2016 Porto 23:24
    E um tema que gostaria de ver tratado com reflexão e isenção pelo que terá de pelo menos ser adiada a sua votação e pelas repercussões que terá na sociedade sujeito a esclarecimento e referendo pelo povo português
  • R. Mendes
    19 jul, 2016 Lisboa 23:18
    E os tribunais estão preparados para estes casos?
  • Maria Amélia Correia
    19 jul, 2016 Porto 14:00
    Sou a favor do referendo nacional.
  • Maria
    19 jul, 2016 Lisboa 11:55
    Quem diz a uma mulher que não pode ter filhos, por outro meio sem ser a barriga de aluguer, para ir adoptar!!! Não deve saber minimamente o que é ser mãe. Existem crianças abandonadas pelas famílias, mas não têm necessariamente de ser adoptadas por pessoas que têm problemas de infertilidade. Agora vir com a desculpa que depois vai ser um negócio, não o são já as clínicas de PMA privadas? Porque temos de pagar 5000€ ou mais por um filho só por incompetência e falta de meios do SNS? Parece que aceitam melhor o acesso aos tratamentos de fertilidade por lésbicas e mães solteiras, grande mentalidade do português. Não sei se o referendo será a melhor solução, pois a maioria da população não vai compreender minimamente do que se trata e vai votar contra certamente.
  • melough
    19 jul, 2016 Faro 11:46
    Não sou grande apreciador das barrigas de aluguer ,mas na vida, como em tudo , as mentalidades de todos nós podem mudar. Se fosse agora votaria contra.

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