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Fogo em Águeda coloca casas “sistematicamente em risco", diz autarca

08 ago, 2016 - 13:25

"Estamos a evacuar quem está acamado e aos outros o conselho dos bombeiros e da GNR é que abandonem os seus pertences e casas e saiam”, avança o presidente da Câmara, Gil Nadais.

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O incêndio que deflagrou esta segunda-feira às 04h09 em Préstimo, concelho de Águeda, está “incontrolável” e com várias frentes activas, colocando casas “sistematicamente em risco”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Águeda.

“Estamos a evacuar quem está acamado e aos outros o conselho dos bombeiros e da GNR é que abandonem os seus pertences e casas e saiam”, afirmou Gil Nadais, em declarações à agência Lusa.

Destacando a “ventania brutal”, associada às muito altas temperaturas, como a principal dificuldade encontrada no combate às chamas, o autarca afirmou que “o trabalho dos bombeiros tem sido só proteger pessoas e casas”.

Segundo Gil Nadais, o fogo consumiu um armazém de materiais de construção, mas não há indicações de que tenha sido atingida qualquer habitação. “Já chegou às paredes das casas, mas não arderam”, disse.

De acordo com o presidente da Câmara de Águeda, “a situação está incontrolável neste momento”, mesmo estando no local “muitas corporações de quase todo o país” e vários meios aéreos envolvidos, que contudo “têm dificuldade em operar por causa do fumo que está no ar”.

O incêndio no Préstimo deflagrou às 04h09 e mobiliza neste momento 239 homens, 70 viaturas e dois meios aéreos, de acordo com a informação da página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo a mesma fonte, os 16 fogos no distrito de Aveiro eram os que mais meios mobilizavam por volta das 12:30, com 16 incêndios rurais “em aberto” que estão a ser combatidos por 691 homens apoiados por 215 meios terrestres e seis meios aéreos.

Aveiro aparece também em destaque na lista de incêndios rurais “importantes” assinalados pela ANPC, com dois fogos, um em Águeda e outro em Arouca.

Estes dois incêndios mobilizam, no total, 485 bombeiros, 156 meios terrestres e cinco meios aéreos.

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  • Carlos Manuel
    08 ago, 2016 Feijó 17:54
    Aconteceu numa altura num ano de Verão, que um Ministro convocou todos os corpos de bombeiros do Centro, Centro - Sul e Sul para ajudarem a combater os fogos no Norte . Isso hoje já não existe ? Porquê ? Deixar o minímo nos quarteis para prevenção nas cidades, vilas e aldeias mas tudo o que seja ao dispor dispensar, sair . Ajudar o Norte . O Estado que pague o diesel e outras coisas mais. Talvez se fosse o BANIF a arder, já estava o Estado em alerta !!
  • Justo
    08 ago, 2016 Leiria 14:45
    sE O AUTARCA TIVESSE CUMPRIDO AS SUAS OBRIGAÇÕES PARA PREVENIR OS FOGOS TERIA SIDO MAIS FACIL SE DENUNCIA-SE OS CASOS DAS PESSOAS QUE NÃO LIMPAM A 50 MS DAS CASAS! MAS NÃO SÓ DEPOIS DOS FOGOS É QUE SE VEM QUEIXAR NÃO SEI DO QUÊ! INCOMPETENTES É A PALAVRA DE GOVERNAMENTAÇÃO!

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