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Nada existe que confirme a eficácia das pulseiras anti-insectos, diz DGS

12 ago, 2016 - 09:52

"As nossas recomendações têm evidência científica. Outras questões não passam de mitos, modas e informação sem fundamento científico”, diz a subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas.

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A subdirectora-geral de Saúde (DGS), Graça Freitas, revela à Renascença que as pulseiras anti-insectos, muito em voga, “não substituem nenhum dos mecanismos habituais” de prevenção contra picadas.

Com a vaga de calor que tem afectado Portugal, por estes dias a “bicharada” dá sinais da sua presença, tornando-se incomodativa e, muitas vezes, especialmente para crianças, um suplício.

No mercado, surge, entretanto, um novo produto, as pulseiras anti-insectos, algumas vendidas como específicas para crianças, mas a subdirectora da Saúde diz que nada existe que confirme a eficácia das pulseiras, pelo que "as pessoas devem utilizar também os mecanismos habituais para evitar as picadas”.

“A recomendação mais genérica é que as pessoas usem repelente, utilizem roupa de fibras naturais, larga e de cor clara que cubra a maior parte do corpo. Devemos ter especial atenção aos pés, porque as pessoas aplicam o repelente mas esquecem-se dessa parte do corpo”, acrescenta Graça Freitas.

Quando se fala deste tema costuma-se dizer que a ingestão de bebidas alcoólicas, a transpiração ou mesmo o tipo de alimentação podem propiciar as picadas de insectos, mas trata-se de mitos.

Os insectos têm preferência por algumas características das pessoas. Mas existem muitos mitos no que toca a este assunto. As nossas recomendações têm evidência científica. Outras questões não passam de mitos, modas e informação sem fundamento científico”, esclarece a subdirectora da DGS.

Segundo Graça Freitas, qualquer pessoa pode ser picada por insectos. No entanto, algumas “devem ter mais precauções que outras pessoas”, incluindo-se aqui “grávidas, crianças e pessoas vulneráveis”.

A DGS avisa as pessoas para estarem particularmente atentas às águas paradas que são uma verdadeira incubadora para o aparecimento de insectos, e à entrada de moscas ou formigas em casa, pelo perigo que representam como portadores de matérias nocivas.

Comentários
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  • Silva
    12 ago, 2016 lisboa 11:28
    o meu cão e o gato usam as pulseiras e nunca mais foram atacados por mosquitos ou pulgas....nas pessoas também deve resultar....
  • luis Filipe
    12 ago, 2016 maia 11:16
    Levei duas para o México. D nad me valeu. Fui bem picado. reclamar? Não adiantou. Não recomendo..

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