12 ago, 2016 - 09:00 • Ana Lisboa
O Grupo Renascença Multimédia vai apoiar a Madeira no apoio às vítimas dos incêndios, através da conta “Diocese do Funchal – Campanha Renascença 2016”.
Esta conta estará disponível a partir de hoje, sexta-feira, e durante cerca de um mês, com o IBAN: PT 50 0018 0003 42780726020 74 - Banco Santander Totta.
A campanha vai servir para angariar fundos destinados a ajudar todos aqueles que na ilha ficaram desalojados e perderam todos os seus bens.
O bispo do Funchal, D. António Carrilho, classifica a iniciativa como “importante”, tendo em conta “tantas carências”. “Alegro-me por verificar o espírito de solidariedade dos cristãos e da população em geral perante o sofrimento alheio”, enfatiza o prelado.
O dinheiro angariado destina-se a ajudar todos os que foram vítimas da tragédia dos fogos,mas, antes de dar resposta, “a primeira coisa a fazer é um levantamento muito concreto das necessidades e, depois, fazer-se um plano que seja a resposta a essas necessidades. Será difícil concretizar pormenorizadamente”.
D. António Carrilho já visitou muitas famílias desalojadas, acolhidas num quartel militar em S. Martinho. Admitiu que é “reconfortante” verificar que “as pessoas acolhem com alegria a presença do bispo e manifestam-se seja no seu sofrimento ou tristeza, seja na expectativa, seja na perplexidade”.
O bispo diz ainda que encontrou “gente com muita fé, com coragem, com esperança e até com força e determinação já a pensar no modo de olhar o futuro”.
O bispo do Funchal publicou também uma mensagem de “solidariedade e ajuda fraterna” para com os que estão a sofrer com esta calamidade. A sua ideia é “dar ânimo e coragem”, porque “este sofrimento partilhado, esta presença de ajuda é para as pessoas também reconfortante”.
Nesta sua mensagem, o bispo manifesta ainda “apreço e gratidão” aos bombeiros pelo empenho no combate aos fogos e deixa ainda uma palavra de agradecimento aos sacerdotes responsáveis pelas paróquias das zonas atingidas pelas chamas, que “se têm envolvido desde o primeiro momento em que os problemas surgiram” e procuraram “encontrar também as diversas formas de apoio e ajuda”.
Para D. António Carrilho, é fundamental que todas as instituições se unam para darem uma resposta conjunta, “de tal maneira que esta solidariedade se torne partilhada no dar, mas também no reconstruir”.