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Ainda há 101 pessoas em centros de acolhimento na Madeira

13 ago, 2016 - 15:45

Fogo destruiu 160 habitações e anda está por apurar o número de desalojados a viver com familiares. Bispo do Funchal confessa à Renascença que "foi difícil visitar tanta gente no mesmo lugar e na mesma situação".

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O Governo Regional da Madeira anunciou este sábado que faltam realojar 101 das pessoas que tiveram de ser retiradas das suas habitações na sequência dos incêndios que assolaram a ilha.

"Ainda temos 101 pessoas que estão acolhidas e temos muitas outras tantas que estão em casa de familiares", explicou este sábado a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, acrescentando que já subiu para 160 o número de habitações completamente danificadas pelas chamas.

Rubina Leal falava aos jornalistas no final de uma visita que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins fez ao regimento de guarnição número 3, no Funchal, onde chegaram a estar 600 pessoas acolhidas provisoriamente.

Nesta altura, o número de desalojados poderá ascender às 200 pessoas, mas ainda não é possível concretizar, uma vez que está a ser feito o levantamento dos desalojados que estão a viver com familiares e amigos.

"Entre o dia de ontem [sexta-feira] e esta manhã realojámos 10 famílias. Obviamente que o realojamento requer que nós tenhamos casas disponíveis e casas habitáveis e mobiladas", disse, acrescentando que o Governo Regional está a "procurar fazer rapidamente contratos de arrendamento para providenciar durante este fim-de-semana o realojamento das outras pessoas".

“Os critérios do realojamento têm que ser claros e transparentes", frisou Rubina Leal, adiantando que será “dada prioridade aos familiares das vítimas que morreram nos incêndios, aos idosos, às famílias numerosas, às pessoas com problemas de saúde e às famílias com crianças, independentemente de estarem em centros de acolhimento ou com familiares”.

"Temos que ser rigorosos. E ser rigoroso e rápido nem sempre é fácil", assumiu, ressalvando que os processos estão a ser acelerados e que o Governo Regional tem todos "os mecanismos e os instrumentos a funcionar" para conseguir "dar uma habitação o mais confortável possível às pessoas".

"Estamos neste momento a fazer as respectivas limpezas [nas casas], com o apoio de voluntários do Corpo Nacional de Escutas", acrescentou ainda.

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