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Marcelo quer assentar ideias antes de grandes debates sobre incêndios

28 ago, 2016 - 23:16 • Paulo Ribeiro Pinto

Chefe de Estado está de visita à Madeira e às zonas afectadas pelos fogos.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quer debates antes do tempo sobre o que fazer acerca do combate aos incêndios florestais.

O Chefe de Estado visitou este domingo, pela segunda vez este mês, a ilha da Madeira, em concreto as zonas afectadas no Funchal e também algumas famílias que ficaram desalojadas.

Acompanhado pela ministra da Administração Interna, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que é importante discutir o que se passou, mas também assentar ideias.

“Nesta altura, abrir debates é um bocadinho permaturo. Vamos assentar ideias e depois veremos”, disse.

O Presidente confessou que ao longo da viagem desde o continente falou com Constança Urbano de Sousa sobre o problema dos incêndios, mas sem adiantar mais pormenores.

E sobre as verbas já disponíveis de ajuda, Marcelo considera que Portugal até está bem, se comparar com as verbas para a catástrofe do sismo no centro de Itália.

“Linhas de crédito e decisões apalavradas estão qualquer coisa como 60 e tal milhões. A Itália depois daquela tragédia [sismo] o Governo Renzi anunciou 50 milhões. Nós portugueses, apesar de tudo, tivemos uma capacidade e uma generosidade financeira que mostram que se alguém é considerado apertado de números não somos nós”, acrescenta.

O Presidente da República reuniu-se depois com os presidentes das câmaras muncipais madeirenses afectadas pelos incêndios, um encontro à porta fechada.

Esta segunda-feira, Marcelo ainda dedica a parte da manhã à devastação causada pelos fogos do inicio do mês, com uma visita à Calheta, mas à tarde parte para as ilhas Desertas começando a segunda parte deste programa que vai levar Marcelo Rebelo de Sousa às Selvagens, o ponto mais meridional de Portugal.

Veja a reportagem multimédia: As Selvagens estão mais civilizadas

Comentários
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  • João Lopes
    29 ago, 2016 Viseu 14:52
    Uma grande frustração: no passado, Marcelo, quis ser Primeiro-Ministro, mas nunca conseguiu. Agora que é Presidente da República anda a extravasar-se! Não há um Primeiro-Ministro em Portugal? Não há um Presidente nos Açores? Que foi fazer agora à Madeira? Engordar o ego com mais protagonismo e vedetismo?
  • Miguel Botelho
    29 ago, 2016 Lisboa 14:14
    É uma campanha a copiar a do papa Francisco. Marcello, o presidente-rei da República.
  • Alberto
    29 ago, 2016 Funchal 10:23
    Tanta procura de protagonismo, já cheira a patológico!

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