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Mais de 1.500 professores não têm turmas

02 set, 2016 - 07:55

Há 1.572 docentes dos quadros sem turmas, avança o "Diário de Noticias". Um em cada três dos docentes sem horário são do pré-escolar, mas os sindicatos defendem alargamento a crianças de 3 anos.

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O número de professores do quadro que ficou sem turma depois da primeira colocação quase duplicou em relação a 2014.

Segundo o "Diário de Notícias", este ano há 1.572 docentes, mais 73% que os 917 registados há dois anos.

Segundo os números da Fenprof, a maioria pertence ao pré-escolar, ao 1.º ciclo e aos grupos de Educação Visual e Educação Tecnológica.

Estes professores, os chamados "horário-zero", terão agora de esperar por uma colocação nos horários que vão ser pedidos pelas escolas ao longo do ano, para suprir baixas e licenças.

Se tal não acontecer regressam à escola onde deram aulas no ano passado, onde lhe vão ser atribuídas tarefas como apoio aos alunos com dificuldades, organização de projectos e actividades da escola, entre outros.

Os dois principais sindicatos de professores dizem, no entanto, que estes docentes fazem falta nas escolas e aos alunos.

Comentários
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  • Jose
    04 set, 2016 Lisboa 23:23
    Quiseram acabar com o acesso da classe média ao colégios privados invocando poupança... Colocaram opiniao pública contra os colégios privados e quem lá está... agora sabe-se de 1500 professores com horário zero! Aqui não se poupa??? É isto a escola pública? Ou apenas se fala da escola pública para defender os tachos da escola pública?!
  • dr Xico
    02 set, 2016 lisboa 11:48
    1500 sem turmas horário 0 e férias em casa, só na classe de professores mesmo. qualquer trabalhador sem nada para fazer ou vai para a rua ou tem de se adaptar a novas funções. Porque não metem esses profs a dar explicações de borla nas escolas a alunos com dificuldades, para acabarem com a mama das explicações em casa a pagar balurdios sem recibos. As aulas são dadas à pressa para ninguem perceber nada. ISTO É UMA MAMA, dão 25h na escola e + 25 em casa a 10/15 alunos a 80€ pelo menos
  • Alberto Sousa
    02 set, 2016 Portugal 11:13
    Só transcrevo o que escreveu o Miguel atrás; "Imaginem uma fabrica com trabalhadores com carga horário zero, imaginem um restaurante com trabalhadores com carga horária zero, assim se vê o respeito pelo dinheiro publico...". realmente é injusto e assustador ver como é gasto o nosso dinheiro só para satisfazer sindicatos.
  • Jomytex
    02 set, 2016 Oeiras 10:37
    Uma das consequências directas da regressão demográfica , e que vai continuar . Agora é na escola , no futuro será no mercado de trabalho , no suporte da Segurança Social , com cada vez menos e a ganharem cada vez menos em média , a terem que pagarem para mais reformados duma população envelhecida. Andam a enganar -nos e/ou andamos a enganar-nos , sobre o futuro de existência e pagamento de reformas . Ou serão de 20 ou 30% dos valores que pagam à data ou a idade para a reforma já deverá estar próxima dos 80 anos en 20 a 25 anos.
  • António Pais
    02 set, 2016 Lisboa 10:31
    Não se entende esta ideia... Estar a pagar para horários zero. Tudo bem que é preciso preencher faltas e baixar... mas não se poderia ocupar esta gente com actividades úteis às crianças? Ou isto dá jeito como número?
  • JP
    02 set, 2016 Boavista 09:30
    Abriu a época da caça às bruxas. Vamos assistir durante as próximas semanas ao poderio do centrão na área do ensino. Não admira que tenha começado nos pasquins do Norte pois é aí que está concentrado os lobis das escolas privadas que querem mamar no OE. Esperem pelo começo do ano letivo previsto entre 9 e 15 de Setembro. Como disse sua excelência o presidente da República Portuguesa . As contas do PIB vê-se no final do ano.
  • Rui
    02 set, 2016 Lisboa 09:23
    Não chegam para suprir baixas e licenças.
  • Miguel
    02 set, 2016 Portimao 09:10
    Imaginem uma fabrica com trabalhadores com carga horário zero, imaginem um restaurante com trabalhadores com carga horaria zero, assim se vê o respeito pelo dinheiro publico e a diferença entre o interesse dos trabalhadores privados e os grupos de interesses instalados na função publica. Depois mais tarde não digam que a direita vem para cortar e mais tarde com MUITO mais força e MUITO mais a direito, é só um até breve.
  • Rui
    02 set, 2016 Leiria 09:01
    Os sindicatos devim era criar parcerias com as maternidades ou mesmo com os centros de planeamento familiar.
  • FT
    02 set, 2016 Vila Nova de Gaia 08:51
    Não há problema, o Zé paga os horários zero que os professores tanto gostam. No ensino privado se não há horario os professores vão para a rua.

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