02 set, 2016 - 07:55
O número de professores do quadro que ficou sem turma depois da primeira colocação quase duplicou em relação a 2014.
Segundo o "Diário de Notícias", este ano há 1.572 docentes, mais 73% que os 917 registados há dois anos.
Segundo os números da Fenprof, a maioria pertence ao pré-escolar, ao 1.º ciclo e aos grupos de Educação Visual e Educação Tecnológica.
Estes professores, os chamados "horário-zero", terão agora de esperar por uma colocação nos horários que vão ser pedidos pelas escolas ao longo do ano, para suprir baixas e licenças.
Se tal não acontecer regressam à escola onde deram aulas no ano passado, onde lhe vão ser atribuídas tarefas como apoio aos alunos com dificuldades, organização de projectos e actividades da escola, entre outros.
Os dois principais sindicatos de professores dizem, no entanto, que estes docentes fazem falta nas escolas e aos alunos.