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Mais seis militares foram assistidos no curso dos Comandos

06 set, 2016 - 13:01

Não correm risco de vida. Estado de saúde do militar que foi internado devido a um golpe de calor evolui favoravelmente.

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A situação clínica do militar do curso de Comandos internado no Hospital do Barreiro regista uma evolução favorável, mantendo um quadro reservado, informou esta terça-feira, em comunicado, o porta-voz do Exército, Vicente Pereira. A nota informa mais seis militares do curso de comandos foram assistidos nas últimas 48 horas.

O soldado Bylan Araújo da Silva foi internado na sequência de um treino do curso de Comandos, durante o qual morreu um outro militar devido a um golpe de calor.

Em comunicado, o Exército informa ainda que, no âmbito do mesmo curso, seis militares foram assistidos no Hospital das Forças Armadas, nas últimas 48 horas. Cinco regressaram ao curso e um ficou internado, sem qualquer risco de vida.

Na segunda-feira, o ministro da Defesa manifestou "profundo pesar" pela morte de um militar de um curso de Comandos. Azeredo Lopes transmitiu à família do soldado a sua "solidariedade pessoal e do Governo neste momento de dor e sofrimento".

Na altura, o Exército esclareceu já que os treinos vão continuar, embora adaptados ao tempo quente que está previsto para o início da semana.

Os incidentes ocorreram ambos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, embora em locais diferentes. O incidente do militar que veio a morreu ocorreu pelas 15h40 de domingo e o do ferido cerca de uma hora mais tarde.

De acordo com uma primeira nota do Exército português, o militar falecido, que frequentava o 127.º curso de Comandos, sentiu-se “indisposto durante uma prova de tiro (tiro reactivo)”, tendo sido de imediato assistido pelo médico que acompanhava a instrução, que lhe diagnosticou “um golpe de calor”.

Esse facto determinou a saída do militar da instrução e a sua transferência para a enfermaria de campanha, onde terá ficado em observação. Como após o jantar a situação clínica do militar piorou, o médico optou pela sua retirada para um hospital, mas acabou por morrer após uma paragem cardio-respiratória antes de chegar a ser transferido.

O chefe do Estado-Maior do Exército ordenou um inquérito para apurar as causas em que o “trágico acontecimento ocorreu”, tendo a Polícia Judiciária militar tomado conta da ocorrência.

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  • Martins Raposo
    06 set, 2016 Castelo de Vide 15:23
    Porque é que acontecem tantos casos como este? Dizem sempre, vamos fazer um inquérito, mas ou não se sabem os resultados, ou vêm sempre uns anos depois do acontecimento. Porque?
  • PG
    06 set, 2016 Lisboa 14:53
    A memória é curta. Nos finais da década de 90, vários caíram que nem tordos pois as chefias entendiam que um cantil de água era suficiente para um dia de treino e para se apresentarem de barba feita...
  • André
    06 set, 2016 Lisboa 13:56
    Todos os anos há 50% das pessoas que entram neste processo acabam no hospital. Uns com mais danos que outros. É normal. Muitos jovens julgam que podem ser parte dos comandos e acabam por conseguir mínimos para participar. Nos procedimentos, acabam por se esquecer do que aprenderam nas aulas teóricas e que precisam de se adaptar na realidade do terreno. Em 2010 faleceram 3 formandos, porque estavam tão interessados em ter boas notas no tempo obtido pelos 80km a pé que fizeram... que se esqueceram de hidratar o corpo e usarem a ração que levavam. Não se pode fazer nada, quando os formandos ignoram as normas... isto não é nenhum campo de férias para meninos ricos. Ser parte dos comandos é só mesmo para a elite. Por mais segurança que se tenha, quem vai para isto tem de saber que existem muitos riscos para a sua saúde. Acidentes acontecem... então quando se ignoram as regras base para obterem pontuações superiores.
  • desatina carreira
    06 set, 2016 queluz 13:36
    já não se fazem comandos nem homens como no passado agora e so copinhos de leite
  • Joaquim Cruz
    06 set, 2016 Salvaterra de Magos 13:29
    Há que preparar estes rapazes, bastante influenciados pelo Rambo... Para a guerra que travamos, para, de uma vez por todas, nos livrar-mos da austeridade, dos sucessivos cortes nos salários e nas pensões. Força rapazes vocês vão conseguir... Mama onde andas????

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