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Onze militares necessitaram de assistência médica. Cinco ainda internados

07 set, 2016 - 22:25

A confirmação foi feita à Renascença pelo porta-voz do Exército após exercícios físicos.

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De domingo até agora, são 11 os casos de militares que necessitaram de assistência médica na sequência de exercícios em treinos do curso de Comandos.

Um dos militares deles acabou mesmo por morrer antes de chegar ao hospital com diagnóstico de golpe de calor.

Nesta altura são “cinco” os militares que continuam internados, como confirma à Renascença o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.

“Um que inicialmente tinha sido hospitalizado no Hospital do Barreiro foi por motivos clínicos transferido para o Curry Cabral que é o hospital de referência para patologias hepáticas. Outro militar continua internado no Hospital das Forças Armadas, na Unidade de Tratamento Intensivo. Entretanto foram internados mais três militares: dois no Hospital das Forças Armadas, simplesmente por precaução, e o terceiro caso, também com problemas hepáticos, foi internado no Hospital da Cruz Vermelha”, especifica.

O porta-voz do Exército adianta ainda que, apesar destas situações, os treinos prosseguem, seguindo um plano adequado às condições climatéricas existentes.

Já esta quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de um inquérito no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, investigação que abrange apenas a situação do militar que acabou por morrer na sequência dos exercícios.

Comentários
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  • Bela
    08 set, 2016 Coimbra 22:38
    É bom que se descubra o que aconteceu. No entanto acho estranho tanta malta, 11, precisarem de ser assistidos! O que é que esta gente comeu e bebeu antes dos exercícios? Quais as indicações que lhes foram dadas? Embora não tenha comparação possível, mas... frequentemente faço caminhadas e uma das indicações que nos dão é sobre como evitar: desidratação e quebras de tensão.
  • zurite
    08 set, 2016 faro 18:39
    Querem homens especiais ou meninos de couro,quem nos defende esta cambada de politicos que nem no pau deles sabem pegar, este é o reflexo da juventude que estamos a criar, meninos de copo de leite.
  • AM
    08 set, 2016 14:15
    "No meu tempo", como diz o outro, em Setubal, viam se tinhamos cabedal, para o assunto... Tropa Especial, é assim. Especiais, somos todos, mas para outros barulhos, tem de se ter cabedal... Como já referi, uma garrafa de oxigénio lá na tenda, e o médico a tomar conta mais o socorrista a ver...não fica mal a ninguêm... Não é vergonha pedir ajuda... Arre porra!
  • Carlos Guerreiro
    08 set, 2016 Amadora 09:04
    No meu tempo acontecia precisamente a mesma coisa mas não tinha destaque na comunicação social. Qualquer dia ainda vão querer que se tire o curso de Comandos na PlayStation. Mamma Sumae

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