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Morreu segundo militar vítima de golpe de calor no treino dos Comandos

10 set, 2016 - 11:10

Dylan da Silva não conseguiu sobreviver aos problemas hepáticos. Estava internado no Hospital Curry Cabral desde o dia 6 de Setembro.

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Ministro da Defesa lamenta morte de Dylan da Silva
Ministro da Defesa lamenta morte de Dylan da Silva

Moreru Dylan da Silva, o soldado que estava em falência hepática na sequência de um golpe de calor sofrido durante os treinos no curso de Comandos. A notícia já foi confirmada pelo próprio ministro da Defesa, Azeredo Lopes, em declarações aos jornalistas em Monforte.

"Não cabe agora outra coisa senão o silêncio”, disse Azeredo Lopes, aos jornalistas, acrescentando que "do ponto de vista político, serenamente" vai continuar a ser feito "o que já se iniciou: um inquérito" às circunstâncias que levaram a estas mortes.

O jovem, de 20 anos, estava internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

"É com profundo pesar e consternação que o Exército informa que faleceu hoje, dia 10 de Setembro de 2016, pelas 9h25 horas, o Soldado Dylan Araújo da Silva. O militar, que frequentava o 127º Curso de Comandos, encontrava-se internado no Hospital Curry Cabral, desde o dia 06 de setembro, devido a complicações hepáticas", lê-se no comunicado entrentanto emitido pelo Exército.

"Neste momento de luto, dor e sofrimento para a família e para o Exército, o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Frederico José Rovisco Duarte, transmitiu à família todo o apoio e solidariedade. O apoio psicológico aos familiares continua a ser assegurado através do Centro de Psicologia Aplicada do Exército", acrescenta a nota.

Esta é a segunda morte de um militar na sequência do treino dos Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu no domingo passado (4 de Setembro). No dia do treino um militar morreu e vários outros receberam assistência hospitalar.

Um desses militares que estava com prognóstico reservado tratava-se de Dylan Araújo da Silva.

O caso já desencadeou investigações na Justiça - instauradas quer pelo chefe do Estado-Maior do Exército, quer pela Procuradoria-Geral da República - e levou à suspensão dos cursos de Comandos do Exército.

Questionado sobre as investigações em curso, o ministro da Defesa disse hoje que não irá fazer antecipações sobre eventuais conclusões quando ainda há trabalhos a decorrer.

"Não vou antecipar, opinar sobre o andamento da investigação quando se acaba de saber que se perdeu uma vida", afirmou Azeredo Lopes, considerando "macabro e de mau gosto" eventuais considerações neste momento.

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  • Luís farinha
    12 set, 2016 Rio Maior 02:44
    Acho bem suspender esse curso, devia era acabar essa palhaçada, há ai um sr. Que nos comentários não concorda, isso porque os falecidos que ele chama andorinha, não eram filhos dele, então ele que se vá enterrar antes de vir aqui comentar bosta
  • V.Nogueira
    11 set, 2016 USA 20:07
    Cumpri o servico militar obrigatorio no Exercito durante 39 meses onde fui furriel miliciano. Durante a instrucao no CISMI em Tavira eramos submetidos a testes muito duros. Era normal acontecerem durante a instrucao acidentes graves, mortais as vezes aconteciam quando se estava a formar os batalhoes com destino ao Ultramar e durante o que nos chamavamos fogo real, por vezes aconteciam vitimas, o que e sempre de lamenter. Naquela epoca ainda se justificava a tropa e instrucao rigorosa, a meu ver, hoje, ja nao se justifica. Como os interesses mudaram de dono afirmam-nos que ja se justifica, o que nao concordo. Por ultimo os meus sentidos pesames as familias dos instruendos falecidos.
  • Luis
    10 set, 2016 Lisboa 18:39
    Mais uma vitima do sol. Que descanse em paz.
  • O país da diversão
    10 set, 2016 Lisboa 17:54
    A imprensa não conseguiu censurar isto, pois sempre que pode censura as verdadeiras noticias e diverte o povo com "lixo".
  • rui gonçalves
    10 set, 2016 braga 14:05
    Era bom ver os senhores generais e outros que tais, a fazerem os mesmos exercícios.
  • Manuela Paiva
    10 set, 2016 Marisol 13:48
    Em primeiro lugar os meus muito sentidos sentimentos à familia . Depois é assim mas que investigação se vai fazer ? Por mim está mais que feita . Mas que raio de instrutor obriga a estar ao sol em exercicio com mais de 40 graus aqueles recrutas ? Que comandante dos comandos deixou que acontecesse ? Deixaria esse sr. ou besta que um filho dele estivesse nos exercicios naquelas condições climáticas ? Já tinham acabado com com isto nos comandos . Será que agora é de vez ? Quais as sequelas com que os outros ficaram ? Como disse não entendo a investigação . Que hipocrisia . Todos sabemos o que se teria passado . Parem com este tipo de treinos .
  • M
    10 set, 2016 Évora 13:41
    É lamentável a morte dos dois jovens soldados. Mas suspender o curso porquê? Será que os outros futuros comandos aceitam de bom grado a interrupção do curso? E utilizando o velho adágio... por morrer uma andorinha não acaba a primavera!
  • CF
    10 set, 2016 Sobreda 13:16
    Boa tarde Em primeiro lugar apresento os meus humildes pesames às famílias enlutadas. Lamento a morte de militares, nomeadamente em situação de instrução, mas a honra dos militares tem de ser preservada. Fui militar nos anos 1973 a 1975, frequentei vários cursos militares e, na altura, era "normal" os instruendos para obterem boas notas tomarem medicamentos para conseguirem esses resultados. Situação que repudiei e que me prejudicou em algumas classificações Sugiro que esperem pelos resultados da autópsia para verificarem se havia vestígios desses medicamentos. Não façam comentários precipitados, esperem pela divulgação dos resultados da autópsia Cumprimentos
  • Filomena
    10 set, 2016 Almada 12:11
    É injusto estes desfechos só tenho pena daquelas mães muita muita força de alguém que vive intensivamente a perda do seu unico filho um beijo grandes a estas duas mamães
  • isidoro foito
    10 set, 2016 elvas 12:10
    francamente isto é uma vergonha para as forças armadas portuguesas, em especial para as chefias militares com estes cursos e levarem os homens á isaustao e á morte . eu fui marinheiro em 1972 também tínhamos treinos muito duros para estarmos preparados para a guerra do ultramar , mas chegar a este ponto de morrerem homens , assim , não se admite que o primeiro homem tivesse 5 horas numa tenda de cmpanha á espera para ser transfrido , para mim há nigligencia medica e devem ser punidos os responsáveis por estas mortes

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