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Comandos. É “muitíssimo cedo” para ter uma conclusão da investigação

14 set, 2016 - 12:38

Dois militares morreram e, pelo menos, outros dez foram internados durante treinos militares realizados no início de Setembro.

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O ministro da Defesa disse que logo que haja uma conclusão sobre a investigação aos factos que resultaram na morte de dois jovens comandos, ela será transmitida pelo Exercito e só depois analisada por si.

“Mas, seguramente, que como se pode compreender é ainda muitíssimo cedo para que essa investigação possa dar-se por concluída”, referiu Azeredo Lopes que esta quarta-feira irá ser questionado no Parlamento sobre esta questão e sobre o destino dos Comandos do Exército.

O ministro da Defesa falava aos jornalistas no final de uma visita à Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, no âmbito do arranque do ano escolar.

Questionado também sobre a data para o eventual recomeço do curso de comandos entretanto suspenso na sequência da morte dos dois jovens e do internamento de outros militares, na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, o ministro disse que essa é “uma questão com um prazo mais alargado e mais transversal”.

“Esse inquérito foi determinado pelo Exército, uma decisão que me foi comunicada e que eu aplaudi, assim como também o fez o Sr. presidente da República. É uma daquelas situações em que, no meio desta tragédia, acho que as instituições funcionaram em pleno”, sublinhou.

Acrescentou que “essa investigação vai durar mais tempo porque se trata de uma investigação de fundo sobre a circunstância da formação e dos modos da formação dos comandos”.

Dois militares dos Comandos do Exército morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu a 4 de Setembro. Nesse dia, um militar morreu e vários outros receberam assistência hospitalar.

Na visita que efectuou à Escola Garcia de Orta, o ministro da defesa teve uma conversa com os alunos sobre o Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz, um programa de conteúdos educativos que tem como objectivo promover junto das crianças e jovens comportamentos que visem a prevenção de conflitos e a criação de um ambiente de segurança.

Depois de se ter iniciado como projecto-piloto em escolas do concelho de Baião, distrito do Porto, vai alargar-se a outros municípios já este ano lectivo.

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  • Miguel Botelho
    14 set, 2016 Lisboa 18:33
    Não, José. Aqui, o que devia ser feito, era chamar os instrutores por detrás deste acidente e saber o processo a que levou a 2 mortes e 10 feridos. Em 1987, morreram 4 jovens na instrução do curso de comandos e esta tropa de elite deu como causa das mortes «excesso de generosidade à pátria». Desta vez, fecharam o reduto e até pediram a presença do Sr. Presidente Marcello para advogar que a existência da tropa de elite não está em causa. É o que se chama um poder fechado dentro de outro poder.
  • José
    14 set, 2016 lousada 16:59
    quase todos os dias morrem pessoas devido a situações de utilização física extrema. (atletas profissionais são o melhor exemplo) Poderemos contestar a existência desta tropa de elite, provavelmente não se justifica a sua existência. mas no caso concreto, penso não haver grande problema (excepto a perda de vidas humanas). é uma tropa voluntária, é dura na sua essência, é feita para levar a aplicação física, psicológica e emocional ao limite, só mesmo uma elite de pessoas está naturalmente preparada para superar, (penso que mais de metade da população - digo mesmo 80% - nunca superaria as exigências deste curso). é de esperar eu nesta situação limite possam acontecer perdas de vidas. (será necessário apurar se a organização do curso tudo faz para parar o curso para aqueles que não vão aguentar) - outro problema que se coloca é o brio e a honra de acabar o curso que se instala no grupo, o que poderá a levar os militares que frequentam o curso a auto explorar-se além dos seus próprios limites. é muito difícil para um recruta que frequente o curso desistir a meio o que o leva a prosseguir até à exaustão sem retorno.
  • CARLOS TEIXEIRA
    14 set, 2016 CHAVES 16:20
    Não seleccionem améliazinhas para a tropa e especialmente para os comandos. Se não tiverem esse cuidado arriscam-se a ter que levar para lá também as mães do meninos
  • 14 set, 2016 14:35
    Este se não tivesse nascido, tinha que ser inventado !... " Uma questão com prazo mais alargado e transversal " ...
  • Miguel Botelho
    14 set, 2016 Lisboa 14:32
    Alguém, por favor, dê uma arma ao Viriato (aqui dos comentários). Pode ser uma sachola, para combater os sarracenos em Marrocos ou os Espanhóis da Andaluzia. Dêem-lhe a espada enferrujada do avô que diz pertencer a Dom Afonso Henriques. Dêem-lhe uma bandeira e um cavalo, para que possa correr com a «esquerdalha» das suas nuvens de pensamento.
  • Paulo Campos
    14 set, 2016 Porto 14:22
    Pelos vistos mais uma vez a culpa vai morrer solteira e os mal formados ( FRUSTRADOS ) que deram origem a esta tragédia vão ficar impunes e prontos a fazer mais desgraças a coberto do nosso Governo, e da causa militar que em nada se revê nestes pseudo militares. Extinção já.
  • AM
    14 set, 2016 14:14
    A informação clinica, não é praça publica, mas "a desidratação não corroi o figado", e "os rins são outro livro"... No Escotismo, (antes da tropa), nos raids, nunca vi ninguêm assim...
  • Viriato
    14 set, 2016 Condado Portucalense 14:07
    Devia era vir um sismo e limpar da face da terra deste país a enorme quantidade de lixo parasitária e traidora que emana um cheiro nauseabundo e que polui os cérebros querem amar este país. Portugueses isto é intoxicação parasitária do lixo da comunicação social que serve os interesses instalados à mais de 40 anos. Não falta muito isto estar entregue aos "amigos da esquerdalha", os sarracenos e outros parasitas já cá instalados.Viva portugal e os portugueses.
  • Manuel Bastos
    14 set, 2016 Abrigada 14:03
    Acho muita piada aos pensamentos deste Ministro sobre os problemas das nossas tropas. O ar sapiente do Senhor a falar de assuntos dos quais não percebe peva. É de ir às lágrimas a rir, mas com o devido respeito pelos militares mortos.Deixe trabalhar quem sabe.
  • AM
    14 set, 2016 13:28
    A desidratação não corroi o figado...

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