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Nenhum militar foi suspenso devido às mortes nos Comandos

26 set, 2016 - 22:44

Dos 67 militares que começaram o curso 127 dos comandos, restam apenas 30, informa o Exército em comunicado.

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O porta-voz do Exército informa que nesta altura não foi constituído como arguido qualquer instrutor por causa da morte de dois militares no Curso de Comandos número 127, não existindo, por isso, fundamento para a suspensão de funções de qualquer dos elementos que integram as equipas de instrutores do curso.

Dos 67 formandos que iniciaram o Curso de Comandos, prosseguem apenas 30. Até ao momento 26 desistiram e nove foram eliminados do grupo. Os restantes dois acabaram por morrer depois de um treino, num dia particularmente quente, no início de Setembro.

Segundo um comunicado do Exército, enviado esta segunda-feira à noite para a Renascença, os processos de averiguações encontram-se em fase de instrução. “Nos mesmos visa-se apurar, com rigor e transparência, as circunstâncias em que ocorreram as mortes dos dois militares e a eventual existência de indícios de responsabilidade disciplinar imputável a qualquer militar”, lê-se.

O Exército solicitou ao INEM e aos hospitais do Barreiro e Curry Cabral o envio dos relatórios sobre a assistência prestada aos militares e irá solicitar os relatórios das autópsias logo que estes estejam concluídos.

A Inspecção Técnica Extraordinária, determinada por Sua Excelência o General Chefe do Estado-maior do Exército, está a ser conduzida pela Inspecção-geral do Exército.

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  • Carlos Gameiro
    27 set, 2016 Vila Real 12:51
    Já tive a oportunidade de comentar esta situação nos Comandos. Agora já começa a cheirar mal o assunto estar sempre nos media. Será verdade que o PCP e BLOCO(ex. UDP) sempre querem acabar com os comandos para se vingarem do 25 de Novembro75.Nessa altura queriam tomar o poder, agora já o têm pelas mãos do Costa e seu PS actual. Mas antes de entrar noutros considerandos quero aqui expressas o meu mais sentido de solidariedade com as familias dos falecidos e enviar-lhes as minhas sinceras condolências. Os comandos nunca foram uma tropa normal, para se ser comando requer treino muito árduo,dificil,complexo e muito violento. As tropas de élite são assim preparadas,para em combate defenderem-se das adversidades que se lhes apresente.Por isso não é comando quem quer,mas quem tem condições para tal. Tem que ter espirito de sacrificio ao extremo.Antigamente no outro regime e com guerras no ex-ultramar os mancebos que eram obrigados aí para a tropa,contra a sua vontade, para ser comando tinham uma formação especial e grande parte eram rejeitados.Agora só vai para a tropa quem quer e nos comandos também. Por isso estes mexericos que andam por aí devem ser levantado pro refratarios(nome de quem fugia da tropa)logo nunca por lá passou e são frouxos de tudo.Ir à trpoa no meu tempo era um dever e mesmo não gostando do regime deviam ir e não fugir.A estes só lhe chamo "covardes"era lá que deviam combater o regime e não fugir com medo do que iam enfrentar.
  • Luis
    27 set, 2016 Lisboa 10:27
    Meus caros, a culpa foi do sol e da terra. Do sol que apanhou e da terra que engoliu.
  • José
    27 set, 2016 Aveiro 09:03
    Meus amigos, Comandos é uma força de elite que se quer bem preparada. Quem tem unhas toca a guitarra!
  • SF
    27 set, 2016 Brr 06:58
    Leiam as noticias antes de comentarem ... a PJMilitar está a investigar, não é o exército, a PJMilitar conduz a investigação sob supervisão do Ministério Público, querem mais isenção!??!
  • Vasco
    27 set, 2016 Santarém 00:27
    Um inquérito feito por prata da casa nunca poderá resultar sério e imparcial, por outro lado são mais do que horas de desmascarar certos brutamontes que com divisas ou galões em cima dos ombros e ao serviço das Forças Armadas se imaginam todos poderosos e donos disto tudo, há que os meter na linha; no tempo das guerras coloniais alguns desta estirpe em cenário de combate foram metidos na linha por quem se sentia ofendido.
  • Fux
    26 set, 2016 Portugal 23:42
    Se não encontram culpados,pelo.menos encontrei responsáveis. As bestas que delinearam o plano de treinos que levou ao colapso dos jovens. Já agora, sena base da hierarquia não encontram quem responsabilizar, olhe, subam e cheguem até ao Chefe Supremo das Forças Armadas. Prendam-no.
  • 26 set, 2016 23:38
    Boa noite derivado as noticias publicadas mais uma vez a culpa vai morrer solteira é lamentavel morrer duas pessoas e ninguém faz nada,
  • Carlos Costa
    26 set, 2016 Santarem 23:26
    Como sempre,não houve responsáveis,a morte morreu solteira!!!! Somos o país da impunidade!!!
  • Pinto
    26 set, 2016 Custoias 23:26
    Alguém foi suspenso pelos milhares de mortes de jovens que foram obrigados a ir para as províncias ultramarinas defender aquilo que entregaram sem contrapartidas.
  • Anibal
    26 set, 2016 Almada 23:04
    Eu acho que o inquérito a morte dos militares devia ser feito por uma entidade externa ao exército só assim será possível saber o que realmente aconteceu .

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