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Lisboa. Obras da Feira Popular arrancam em Novembro

26 out, 2016 - 07:45

Câmara quer que o espaço seja "um parque verde de fruição de todos e das famílias".

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa revelou que as obras da nova Feira Popular começam no próximo mês, com as demolições dos edifícios existentes no terreno, localizado na freguesia de Carnide.

"As obras de construção da Feira Popular em Carnide terão início no dia 3 de Novembro", afirmou Fernando Medina durante o debate anual sobre o estado da cidade, que decorreu na Assembleia Municipal.

O chefe do executivo municipal, de maioria socialista, apontou que as obras "irão ter início através das demolições das construções que ali se encontram e que não terão lugar no espaço da nova feira".

Segue-se a "construção das novas acessibilidades ao espaço, o projecto de modulação dos terrenos e a execução do espaço verde".

"No entretanto", apontou Medina, ficará definido "o processo de determinação da gestão de toda a área de lazer".

"Aquilo que para nós foi sempre claro é que esta visão da nova casa da Feira Popular de Lisboa deveria assentar num modelo novo, diferente, moderno", frisou.

A câmara quer que o espaço seja "um parque verde de fruição de todos e das famílias".

"Hoje podemos estar em condições de dizer que os trabalhos vão iniciar-se e que a cidade vai ter de novo a sua Feira Popular", acrescentou Fernando Medina.

Mais lugares de estacionamento

Durante a sua intervenção inicial, o autarca anunciou também a criação de "sete mil novos lugares de estacionamento" em 2017, especialmente dirigidos a moradores e em parques dissuasivos, localizados perto de estações de metro.

Segundo o presidente do município, estes lugares "mais do que duplicarão a capacidade de parqueamentos sobre gestão da EMEL [Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa]", não constituindo, porém, "alargamentos das áreas EMEL, mas sim novos lugares".

"Este programa já se iniciou", frisou Medina, apontando que já estão disponíveis quatro parques, dois na freguesia de São Vicente, um em Campo de Ourique e outro no Casal Vistoso.

Para o "final de 2016 estarão disponíveis mais 15 parques pela cidade, num total de dois mil lugares", enquanto nos três primeiros trimestres de 2017 abrirão mais 22 parques do género, um pouco por toda a cidade.

Medina frisou ainda que estes parques "servem temporariamente as necessidades das pessoas", sendo também "totalmente compatível com a visão sustentável da cidade a médio prazo".

"Não teria sido melhor a criação dos parques dissuasores antes das obras do Eixo Central, já que o objectivo era diminuir os carros em Lisboa", questionou o deputado municipal Vasco Santos, do MPT.

Vasco Santos advogou também que "tem de haver uma articulação com os transportes públicos".

Comentários
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  • Antonio Almeida
    26 out, 2016 V.N. de Gaia 12:08
    Pois já há dinheiro da união Europeia.Eu não percebo é que em vez do dinheiro ir para as empresas para as recuperar,vai para uma Câmara Municipal....

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