10 nov, 2016 - 09:19
O secretário-geral da CGTP garante que vai insistir com o Governo para que em 2017 o salário mínimo possa ser de 600 euros.
Em entrevista à Renascença, Arménio Carlos entende o valor de 557 euros como uma “base inicial", a partir da qual se pode "avançar para uma negociação” com o Governo.
Nestas declarações ao programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, o líder da CGTP garante que os argumentos do passado para não aumentar o salário mínimo não correspondem à verdade.
“Não se podia aumentar o salário mínimo nacional sob pena de se criar desemprego e encerrar empresas. O que se constatou foi que houve um aumento do salário mínimo e até hoje estamos para saber qual foi o desemprego que foi criado ou as empresas que foram encerradas”, diz.
Arménio Carlos insiste também na necessidade de renegociar a dívida. O sindicalista revela que pediu firmeza ao Governo nesta matéria, esclarecendo que a intenção não é não pagar.
"O Governo terá de ser mais ofensivo na resolução deste problema, sob pena de daqui a cinco ou dez anos estarmos todos a discutir este problema", diz.
"Nós queremos pagar. Queremos é que nos dêem condições para criar riqueza para depois pagar", remata.