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Governo pede a autarquias e paróquias que acolham mais refugiados

17 nov, 2016 - 20:12

O ministro Adjunto garantiu perante os deputados que não haverá campos de refugiados em Portugal.

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O ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, apela às autarquias e às paróquias para que recebam mais refugiados.

Num debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2017, o governante recuperou esta quinta-feira um pedido lançado pelo Papa Francisco.

“Eu relevo a importância para Portugal da visita de Sua Santidade, o Papa, no próximo mês de Maio. O Papa Francisco disse que cada paróquia deveria receber uma família de refugiados. Se esse apelo for correspondido em Portugal, essa é uma dimensão de apelo que até à visita do próximo mês de Maio nós deveremos prosseguir, tal como um apelo a uma renovada participação das autarquias”, declarou Eduardo Cabrita.

O ministro Adjunto garantiu perante os deputados que não haverá campos de refugiados em Portugal.

“Nós temos uma estratégia: em Portugal não haverá campos ou centros de refugiados. Essa é também uma opção política deliberada nesta matéria”, disse o governante.

Eduardo Cabrita aproveitou para sublinhar o papel da Igreja Católica na recepção e integração dos refugiados.

“Esta opção pela descentralização e pela territorialização tem como parceiros estruturas ligadas às várias igrejas, a Igreja Católica, mas também as igrejas evangélicas, à comunidade islâmica, às misericórdias, mas tem também uma ligação muito directa com as autarquias. Nós temos mais de uma centena de autarquias que disseram: ‘estamos dispostos a receber refugiados’. Neste momento, há refugiados em 76 municípios diferentes”, salientou.

O ministro Adjunto defendeu ainda a norma do Orçamento do Estado para 2017 que equipara os autarcas a titulares de cargos políticos em termos de responsabilidade financeira, apesar das críticas do BE e do CDS-PP.

"Entendemos que nós temos hoje uma grave violação do princípio da igualdade, porque temos titulares de cargos políticos, com a mesma legitimidade executiva, que têm regime de responsabilidade diferenciada", salientou Eduardo Cabrita.

Portugal é um dos países que mais acolhe refugiados na União Europeia. Até Outubro, tinha recebido perto de 600 pessoas.

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  • fanã
    18 nov, 2016 aveiro 18:30
    E os critérios ??????................... estão dispostos a respeitar a nossa cultura, a trabalhar, a contribuir para o bem estar social ???????
  • Mario
    18 nov, 2016 Portugal 13:45
    Já se devia por um ponto final neste tema. Já está mais que provado que o multi culturismo não funciona, só não percebo a razão de tanta insistência neste tema. Ou há completa integração na cultura dos povos que os acolhem ou então fora com eles e que rumem para Países que tenham maior semelhança com as suas culturas.
  • asilva
    18 nov, 2016 adelaide 09:09
    ... Muito bem dito, mas e preciso nao esquecer que toda esta gente tem uma forma diferente de viver da nossa no Oeste, os valor da vida sao completamente diferentes dos valor de vida do Oeste, a religiao desta gente nao compativel com a nossa forma de viver, as mulhers nesta religiao desta gente nao tem quaisquer direito, como alguem ja disse, nesta religiao dos muculmanos as mulheres pertencem a cozinha e nao teem liberdades.... esta gente quando vem viver para democracias do oeste fica completamente "deslocadas" esta gente vive no "democracia" tipo Indonesia... Malasia....Turquia.....
  • tanga
    18 nov, 2016 lisboa 08:28
    O ministro que os leve para casa dele e ninguém tem nada com isso!! Agora o povo paga-lhe o ordenado é para ele defender os interesses e se debruçar pela miséria que vai por este miserável país e a resolver!! lembre-se sempre mas sempre que os nossos impostos para o seu ordenado são para se interessar pelos portugueses não pelos outros!!! o seu pedido a sua acção é uma traição à nossa cultura à nossa identidade e representa um atraso civilizacional de séculos!!! são a mentalidades destas a estas inteligências que pagamos ordenados de luxo, é uma vergonha termos governantes destes!!! mas o povo a que é o culpado, não se indigna com estas hipocrisias e outras!!!!
  • j
    18 nov, 2016 al 08:22
    Estes ministros não aprendem mesmo nada com o que se está a passar em França , e um pouco por toda a Europa , são mesmo burros.Querem refugiados , que os politicos os aturem , porque querem impôr a cultura deles à nossa.Que politicos mais ingénuos que nós temos?!
  • Pedro Cabral
    18 nov, 2016 Portugal 08:13
    De boas intenções está o inferno Cheio. Na realidade acabam sempre nas mãos dos mesmos, dos esclavagistas modernos. Já agora porque é que o governo não pede aos seus correlegionários de sucesso como Mário Soares , Jorge Sampaio, Jorge Coelho, Sócrates, Vara, Ferro Rodrigues,... que construíram as suas enormes maison(s)à custa do erário Publico para abrirem as portas das mesmas aos refugiados? O PS de Costa continua a desconsiderar os nossos semelhantes cuja realidade em que vivem pode bater à porta de qualquer um! É má politica brincar com o sofrimento alheio!
  • tuga
    18 nov, 2016 lisboa 08:00
    Acho muito bem!!!!!...., desprezem os nossos idosos, fechem correios centros de saúde, não aumentem as pensões de velhice, Mas botem figura seus hipócritas recebem os outros ainda por cima muçulmanos!! onde ando o povo português que se deixa humilhar com isto?? milhares de crianças portuguesas com fome, 2 milhões de portugueses com fome e estes hipócritas a fazer pelos outros isto é gozar com a nossa miséria,, o povo encolhe os ombros a isto?? isto representa um atraso civilizacional de séculos, gajos de saias, véus, burkas, as mulheres poderem ser espancada e mortas pelos maridos!!! em Marselha a 2ª maior cidade de fraça nem o clube local consegue contratar jogadores ninguém quer ir para lá por esta gentalha assalta e mata a torto e direito. A politicada portuguesa em vez de aprender com os outros, não!! quer tirar ainda mais a nossa liberdade individual!! traidores!!!
  • goncalo
    18 nov, 2016 lx 07:44
    esta agora, as familias de refugiados devem ser acolhidos mas os homens refugiados solteiros devem ser rejeitados e lutar pelos seus paises e liberdade.
  • Jorge
    18 nov, 2016 Conchinchina 00:36
    Espero que os que aqui se encontram e que fiquem por cá, comecem a integrar-se na nossa cultura e a mudarem aos poucos os seus costumes, respeitem a nossa religião, não precisam mudar a deles, mas respeitem para poderem ser respeitados, que não haja fundamentalistas que possam estragar a boa convivência, ela pode ser pacifica embora de ideias diferentes, basta respeitar uns aos outros.
  • tugatento
    17 nov, 2016 Amarante 21:51
    O sr Ministro, leve-os para sua casa e dos seus correlegionários. Querem mais população? Dêem condições aos jovens portugueses para terem fgilhos, e nao tragam para ca estrangeiros sem nenhuma afinidade, politica, cultural, religiosa ou outra.

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