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Gestão da Carris passa para a Câmara de Lisboa em Janeiro

21 nov, 2016 - 07:31

Autarquia inicia funções como gestora a partir de Janeiro. Decisão surge na sequência da suspensão do processo de subconcessão das empresas públicas de transporte de Lisboa e do Porto.

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O memorando de entendimento para a passagem da gestão da rodoviária Carris para a Câmara Municipal de Lisboa é assinado esta segunda-feira entre o ministro do Ambiente, a autarquia e a empresa.

A Câmara de Lisboa vai iniciar funções como gestora da Carris a partir de 1 de Janeiro de 2017.

Numa nota, o Governo anunciou que o acordo é assinado pelo ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, que decorre no Museu da Carris, em Alcântara.

Na assinatura do memorando de entendimento estará também o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

O Governo destacou que “este acordo implementa um novo modelo de gestão descentralizado do serviço público de transporte prestado pela Carris”, que “visa a elevação dos atuais patamares de eficiência e sustentabilidade no desenvolvimento do serviço público de transporte de passageiros”.

“O Estado reconhece, assim, ao município de Lisboa, a titularidade administrativa do serviço público de transporte de passageiros operado pela Carris, no âmbito da relação de concessão em vigor, com as inerentes atribuições e competências de autoridade de transportes”, acrescentou.

A gestão da Carris era uma ambição antiga da autarquia e esta decisão do Governo surge na sequência da suspensão do processo de subconcessão das empresas públicas de transporte de Lisboa e do Porto, lançado em 2011 pelo anterior Governo PSD/CDS-PP.

Comentários
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  • vaca leiteira
    22 nov, 2016 Santarém 00:12
    Primeiro que tudo todos os portugueses deveriam ter o direito a saber qual é o montante do endividamento da Carris e em seguida se o senhor Medina pretende ficar gestor da empresa através da câmara então que o faça e que faça todas as transformações que muito bem entender há condição de não ir buscar um cêntimo sequer aos portugueses fora da área metropolitana de Lisboa que apenas deverão pagar o seu bilhete a custo justo caso se desloquem à capital, se depois de tantas mordomias dadas a funcionários e parentes e agora até a utentes o preço do bilhete não der para cobrir as despesas da empresa, então que se entenda com os lisboetas e que fiquem a dever se os credores estiverem nessa disposição ou então carregue-lhes com mais impostos para saberem o valor exato dos transportes.
  • José Proença
    21 nov, 2016 Castelo Branco 11:19
    Embora não seja utilizador dos serviços da Carris em Lisboa, tenho familiares na periferia, que o são, e cuja satisfação é muito elevada em relação ao serviço prestado por esta operadora de transporte público. Têm queixas de espera prolongada, que variam entre os 30 e os 50 minutos de espera numa paragem, e depois desta longa espera aparecem 2 ou 3 autocarros com o mesmo destino, com curto espaço de tempo de intervalo entre eles, o que se torna incompreensível. É desejável que esta alteração venha melhorar os serviços, com mais respeito pelos utentes e com mais cumprimento nos horários.
  • Martins
    21 nov, 2016 LX 11:11
    E portanto terão que ser os lisboetas a suportar com as suas contrinuições autárquicas tudo aquilo que o sr. Medina e seus muchachos se lembrarem de fazer com a Carris (falida ou quase). Mas como não faltam milhões de euros à CML fruto da criatividade de taxas e taxinhas, como se pode ver pelo estaleiro que é actualmente o eixo central de Lisboa e inúmeras zonas da cidade, só pode haver uma solução para o desvario camarário. Quando houver autárquicas pensem duas vezes antes de votarem PS...
  • daniel
    21 nov, 2016 Coimbra 07:49
    E a divida passou para a CML?

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