Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Lalanda de Castro demitiu-se da Octapharma

14 dez, 2016 - 21:55

Demissão foi apresentada na sequência de uma investigação relacionada com o negócio do plasma, que envolve a farmacêutica.

A+ / A-

Paulo Lalanda de Castro apresentou ao Conselho de Administração da Octapharma a demissão de todas as funções que desempenha na empresa, o que foi aceite, anunciou esta noite a farmacêutica, em comunicado.

Segundo a Octapharma, a demissão, que já foi aceite, foi apresentada na sequência de uma investigação relacionada com o negócio do plasma, que envolve a farmacêutica, que foi alvo de buscas, acrescenta a nota.

"Na sequência das referidas diligências, e de forma a focar-se na resposta às alegações que sobre si recaem, o Exmo Sr. Paulo Lalanda de Castro apresentou ao Conselho de Administração da Octapharma A.G. a demissão de todas as funções que desempenha na Companhia, incluindo as exercidas em Portugal, a qual foi aceite", refere o comunicado enviado hoje à noite à agência Lusa.

Entretanto, o interrogatório de Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM que foi detido na terça-feira, foi interrompido, devendo ser retomado na quinta-feira, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.

O interrogatório tinha começado por volta das 19h00 de hoje, depois de o advogado ter consultado os autos do processo sobre o negócio com plasma.

Segundo a mesma fonte, o advogado de Luis Cunha Ribeiro, José Lobo Moutinho, esteve a consultar os autos do processo antes de a juíza de instrução criminal Cláudia Pina dar início ao interrogatório, com a identificação do arguido, e de lhe perguntar se quer prestar declarações.

Quatro arguidos, incluindo o ex-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e do INEM, que está detido, constituem o balanço da investigação sobre o negócio do plasma sanguíneo.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+