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Judiciária investiga empréstimos problemáticos da Caixa

16 dez, 2016 - 08:00

Investigação abrange 15 anos de actividade, mas centra-se sobretudo entre 2005 e 2010, anos de governação liderada por José Sócrates.

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O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão a investigar empréstimos problemáticos na Caixa Geral de Depósitos. Em causa estão suspeitas de gestão danosa desde o ano 2000, segundo avança o "Jornal Económico".

As suspeitas incidem, sobretudo, sobre actos de gestão relacionados com créditos concedidos durante 2005 e 2010, os anos dos governos liderados por José Sócrates, mas, no total, está a ser investigado todo o período entre 2000 e 2015, abrangendo quatro administrações da Caixa.

Já a 23 de Setembro deste ano, a Procuradoria-geral da República (PGR) confirmou “a existência de inquérito onde se investigam factos relacionados com a CGD”.

Sobre o inquérito que terá sido aberto no início deste ano por suspeitas de prática de gestão danosa entre os anos de 2000 a 2015, a PGR não adiantou, na altura, se está em investigação algum negócio específico nem qual o período abrangido.

O banco possui 2,3 mil milhões de euros em risco por empréstimos concedidos com garantias frágeis. Só as imparidades registadas nos nove maiores devedores da CGD chegam aos 912 milhões de euros. Entre os maiores devedores estão os grupos grupo Artlant, Espírito Santo, Lena e Efacec e o angolano António Mosquito.

Comentários
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  • Eborense
    16 dez, 2016 Évora 14:38
    Como os do BES são uns bandidos corruptos, os da CGD não devem ser investigados. Até porque não há qualquer indício, nem com o homem dos robalos. Isto é conversa de boy, mas mais grave que isso. É conversa de burro.
  • Luis
    16 dez, 2016 Lisboa 10:18
    E os do BES? Não são investigados? Quem os concedeu e quem os recebeu e não liquidou? Eles passeiam-se todos anafados e sorridentes e continuam com os seus negocios mafiosos.
  • Manel
    16 dez, 2016 Alverca 10:02
    O que tem acontecido na banca Portuguesa é muito simples, altos responsáveis dão financiamentos a fundo perdido propositadamente, para receberem % desses valores , só assim se justifica a falta de garantias. Eu e qualquer Português normal, temos de dar a penhora tudo até o gato, o periquito, e o penico ! Como esta responsabilidade é tão vasta, dos governantes aos funcionários de juntas, "Caçar os bens a todos e expulsá-los de Portugal.
  • Manuel Frias
    16 dez, 2016 Lisboa 09:09
    Qual o interesse de mais inquéritos? Os protagonistas são sempre os mesmos. Prisão com eles com acusação de crimes contra a Nação e arresto de todos os seus bens Chega de incompetência dos senhores que continuam a pavonear-se e a viver como se nada tivesse acontecido Aonde fomos buscar tantos incompetentes?

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