19 dez, 2016 - 07:48
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A criminalidade geral volta a descer, mas a internet tornou-se o palco preferido dos criminosos, que utilizam este mundo menos policiado para levarem a cabo extorsões (sobretudo, de cariz sexual), burlas, sabotagem e vários crimes informáticos.
A informação consta do Relatório de Análise da Criminalidade Participada e é avançada esta segunda-feira pelo “Diário de Notícias”.
Entre Janeiro e Setembro, houve mais 1.200 participações de burlas através da internet (num total de 6.800) do que em igual período de 2015. A chantagem registou mais 150 participações, num total de 360.
Para fazer face ao aumento dos crimes cibernéticos, a Polícia Judiciária criou a Unidade de Combate à Cibercriminalidade, que entrou em funcionamento em Novembro e substitui a Unidade Nacional da Investigação da Criminalidade Informática, criada em 2015 pelo Governo PSD/CDS-PP.
Nas ruas, por outro lado, a criminalidade está em queda, com menos 6,5% de participações. A criminalidade violenta também está a descer, tendo registado menos 10,5% participações do que em igual período do ano passado (de Janeiro a Setembro).
Neste tipo de criminalidade predominam os jovens entre os 20 e os 25 anos, seguidos da faixa etária entre os 16 e os 19.
Segundo o
relatório, 248 mil crimes foram participados às autoridades até ao final do 3.º
trimestre deste ano, dos quais 13 mil foram violentos.
Segundo o DN, estes dados do Relatório de Análise da Criminalidade Participada já terão sido discutidos pelos chefes máximos das polícias, no início do mês.