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Caixa. Constâncio não vai ao Parlamento

03 jan, 2017 - 21:08

Antigo governador do Banco de Portugal vai responder por escrito às questões dos deputados.

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O ex-governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio, que foi chamado para comparecer perante a comissão de inquérito da Caixa Geral de Depósitos, não pode estar presencialmente no Parlamento, pelo que vai responder por escrito às perguntas dos deputados.

Segundo fonte parlamentar, o actual vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), que ia ser ouvido em meados de Janeiro, invocou a indisponibilidade para se deslocar a Portugal, solicitando a possibilidade de responder por escrito às questões que lhe forem colocadas.

No final dos trabalhos de hoje, após a audição de António de Sousa (antigo presidente do Conselho de Administração do banco público), teve lugar uma reunião entre os coordenadores dos grupos parlamentares que integram esta comissão, que decorreu à porta fechada, e na qual foi aceite o pedido de Constâncio.

A extensão dos trabalhos desta comissão parlamentar de inquérito além do prazo estipulado também foi discutida, havendo abertura por parte dos vários partidos para que tal aconteça, de acordo com a mesma fonte.

Isto, depois de ter havido já suspensões no prazo de 120 dias da comissão devido às férias parlamentares e à discussão do Orçamento do Estado para 2017.

O período máximo para a conclusão dos trabalhos é de 180 dias.

A comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), imposta potestativamente por PSD e CDS-PP, tomou posse a 5 de Julho na Assembleia da República, e debruça-se, por exemplo, sobre a gestão do banco público desde o ano 2000, abordando ainda os factos que levaram ao processo de recapitalização da CGD, que foi aprovado por Bruxelas.

Comentários
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  • Carlos Fontes
    04 jan, 2017 Bobadela 16:27
    Este governador, o actual ,quando sair vai também para uma estância da Europa onde ninguém o vai incomodar pelas "borradas" que fez e está ainda a fazer, tal como o seu antecessor.Por isso não respondem por nada, nem de bom nem de mal. E se a balança pesar para o mau, aí vai ele para longe, onde não possa ser incomodado.Isto é que o que chamam de Democracia. Nesta não embarco eu. E um dia alguém vai pôr isto nos eixos, talvez nessa altura teremos uma verdadeira Democracia.
  • tuga
    04 jan, 2017 lisboa 08:04
    Parece impossível um gajo que deixou acontecer o que aconteceu na banca em que os portugueses têm de pagar milhares de milhões em trafulhices, ainda tenha voz!! Mais!!!!.... aqui se vê a credibilidade a competência das chamadas ""instituições europeias""" um gajo que falhou em toda a linha ocupar o tacho que ocupa!!! vivemos num circo autêntico!!!! como é que os povos vão nesta fantochada????
  • Americo
    03 jan, 2017 Maia 21:35
    Pois ... Normalmente os ratos fogem depressa ... são como aqueles que andam de tanga.

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