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Urgências. Tempos de espera vão contar para salários dos médicos

09 jan, 2017 - 10:23

Experiência-piloto vai avançar nos serviços de três maiores hospitais do país.

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O tempo de espera dos doentes vai contar para o salário dos médicos e para o orçamento das unidades hospitalares. Segundo o “Público”, o Governo vai avançar com experiências-piloto nos serviços de urgência de três dos maiores hospitais do país.

Escreve o jornal, que o projecto deve arrancar ainda este ano.

A ideia é que estas unidades passem a contar com uma equipa fixa dedicada ao serviço de urgência e que haja uma reorganização dos espaços. Mas também uma melhor articulação com os centros de saúde, cuidados continuados e lares para encaminhar os doentes menos urgentes.

"Estas experiências-piloto adoptarão características específicas de organização e funcionamento dos serviços Urgência, que serão adaptadas às condições concretas de cada instituição", explica o documento que consta no relatório Termos de referência para contratualização de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2017.

Os três centros hospitalares que vão arrancar com o novo projecto à experiência são o de São João, no Porto, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e o Centro Hospitalar de Leiria.

Os médicos vão ter penalizações, caso a demora no atendimento de doentes urgentes ultrapasse as seis horas, ou o paciente vá mais de quatro vezes ao serviço de urgências.

Comentários
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  • Bento Fidalgo
    09 jan, 2017 Agualva 12:10
    Não só nos hospitais mas, em todos os serviços do estado que atendem ou tratam de assuntos privados. Sabendo que há, ou deve haver, um registo de entrada de pedidos de documentos, de autorizações e outros, é hora de esses registos serem confrontados regularmente com os despachos e entrega dos mesmos. Sendo todos estes documentos assinados e, sabendo quem os resolveu, teremos anualmente uma indicação se é o trabalho que é demasiado ou o trabalhador que não é eficiente, dedicado ou incompetente, dando indicações a quem de direito para valorização ou promoção pois, parece que há muitos funcionários onde não são necessários e outros a serem escarvizados com trabalho em demasia pois, gastando orçamento onde não se justifica vai faltar depois onde se tornam necessários mais funcionários.
  • Dr Xico
    09 jan, 2017 Lisboa 11:50
    Está a parecer-me que vamos ver médicos ás portas da urgências a apregoar - há alguém para consulta, eu estou disponível é só entrar cabe sempre mais um. É entrar minha gente é entrar...

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