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Lisboa e Porto accionam planos para sem-abrigo devido ao frio

16 jan, 2017 - 19:01

Câmara de Lisboa vai distribuir refeições quentes, alimentos e agasalhos no Pavilhão do Casal Vistoso. Autarquia do Porto abre as portas do Hospital Joaquim Urbano.

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A Câmara de Lisboa vai accionar, a partir de terça-feira, o plano de contingência para os sem-abrigo, devido ao tempo frio.

Vão ser distribuídas refeições quentes, alimentos e agasalhos no Pavilhão do Casal Vistoso, localizado entre o Areeiro e as Olaias.

A partir desta terça-feira, as estações do Rossio, do Intendente, do Saldanha, do Oriente e do Colégio Militar vão estar abertas durante a noite “enquanto se registarem estas temperaturas abaixo dos três graus”, disse à Lusa o vereador da Proteção Civil, Carlos Manuel Castro.

Em causa estão as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontam para uma acentuada descida das temperaturas entre terça e quarta-feira.

Uma massa de ar mais frio vai atingir Portugal Continental, com as temperaturas a descenderem. As mínimas vão baixar entre os zero e os quatro graus centígrados em todo o país.

Porto abre hospital aos sem-abrigo em noites de frio

A Câmara do Porto decidiu abrir as portas do Hospital Joaquim Urbano a partir de terça-feira para acolher os sem-abrigo em risco devido às baixas temperaturas que se prevêem para os próximos dias.

Segundo o gabinete de comunicação da Câmara do Porto, os sem-abrigo da cidade podem procurar refúgio no Hospital Joaquim Urbano, espaço onde a autarquia está a preparar um projecto definitivo para retirar da rua as pessoas mais desfavorecidas.

Para além daquele espaço, também a Estação de Metro do Bolhão estará aberta para acolher os sem-abrigo nas próximas noites.

A partir de terça-feira a Protecção Civil irá efectuar rondas pela cidade e distribuir cobertores e bebidas quentes aos sem-abrigo que optarem por ficar na rua.

[notícia actualizada às 20h15]

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  • Michel
    17 jan, 2017 Porto 18:42
    Pode se dizer que é melhor que estar embrulhado no cartão e aquecidos pelo " casa da eira" , mas os governos e a Igreja faziam melhor era levar essas pessoas para o " resort" de Fátima que tem lá bons quartos e refeitórios ainda podiam ensinar oficios as pessoas, em vez de estarem palacetes a cair arranjá los e transformá los em casas e dormitórios vez de serem museus a falar de gente que já nem os ossos existem. isso é que governos e Igreja faziam grande figura agora caridades de lágrimas de crocodilo no natal com bacalhau e estações abertas 2 dias e meio eles precisam de " bacalhau e tecto todos os dias!

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