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​Grécia acusa Portugal de discriminar refugiados

25 jan, 2017 - 00:55

Governo de Atenas vai rejeitar um pedido de Lisboa para acolher dezenas de elementos da minoria yazidi, avança a agência Associated Press.

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A Grécia acusa Portugal de discriminação por querer receber refugiados yazidi, uma minoria religiosa perseguida pelos terroristas do autoproclamado Estado Islâmico, avança a Associated Press.

O ministro grego das Migrações considera que a oferta do Governo de Lisboa é injusta para os refugiados de outras etnias e vai rejeitá-la.

A notícia é conhecida horas depois de o ministro Eduardo Cabrita ter afirmado esta terça-feira, no Parlamento, que Portugal vai receber 30 pessoas da comunidade yazidi nas próximas semanas.

Na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Assembleia da República, o ministro-Adjunto Eduardo Cabrita revelou que no decorrer das próximas duas semanas vai chegar um grupo de 30 pessoas da comunidade yazidi, familiares, que vão ser acolhidas na cidade de Guimarães.

Eduardo Cabrita acrescentou que ainda no decorrer do primeiro trimestre deste ano irão chegar mais cem pessoas da mesma comunidade, que serão acolhidas em Lisboa, destacando que Portugal poderá receber até 400 pessoas, tendo sido um dos únicos dois países europeus, a par com a Alemanha, que se disponibilizaram para acolher pessoas yazidi.

Igualmente presente na audição, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade esclareceu que o acolhimento de pessoas da comunidade yazidi se insere no âmbito de programas específicos para acolhimento de grupos particularmente frágeis.

A par desta comunidade, Portugal está a preparar programas específicos para menores não acompanhados, num trabalho em conjunto com a Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS).

O ministro-adjunto Eduardo Cabrita revelou, a propósito, que Portugal já acolheu mais de 900 pessoas refugiadas, distribuídas por 81 autarquias, estimando que esse número chegue às mil até Fevereiro.

Aproveitou igualmente para adiantar que 97% destes refugiados tem ensino da Língua Portuguesa, explicando que os outros 3% ou chegaram na semana passada e ainda não estão inseridos ou são casos de recusa.

Relativamente à inserção no mercado de trabalho, Eduardo Cabrita disse que era de 10% em Junho do ano passado e que esse número passou para 25% actualmente.

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  • Orabem!
    25 jan, 2017 dequalquerlado 09:52
    Mas esta gente só pode ser PARVA. MUITO PARVA. Pelo menos aqui há uma boa justificação para se acolher alguém, na qual é perseguida e morta pelas bestas. Apesar de este País já não ter condições para os seus, quanto mais para mais estes refugiados. Quanto às outras etnias, se for destas com a mentalidade igual ao daesh, eles que fiquem com estes. Ou então estes que vão para a Arabia. Já temos muito lixo em portugal, não é preciso mais.
  • jose magalhães
    25 jan, 2017 Lisboa 08:39
    Bem,... esta do Ministro Grego, ao que parece, é " de Cabo de Esquadra".
  • zecarlos
    25 jan, 2017 coina 08:35
    Era só o que faltava que a Grécia ditasse aos outros quem deve convidar. Se calhar era menos discriminatório importar terroristas.
  • Zé Povinho
    25 jan, 2017 Lisboa 08:35
    Epá, é fácil responder à Grécia: - não queremos cá nenhum, de nenhuma etnia!
  • desatina carreira
    25 jan, 2017 queluz 07:56
    e hoje que vai chover
  • António Ribeiro
    25 jan, 2017 Lisboa 07:43
    A Grécia acusa Portugal de discriminação por querer receber refugiados yazidi, eu acuso Portugal de descriminação por não resolver o problema dos sem abrigo portugueses antes de se propor resolver os problemas de refugiados yazidi, por mais que me choque a sua situação.
  • Helena
    25 jan, 2017 Braga 07:37
    A grecia que se preocupe com o seu País e deixe os outros em paz. Se queremos receber refugiados o que têm eles a ver com isso?!! São uma data de sacanas. Sempre o foram e nunca o deixarão de ser.
  • rosinda
    25 jan, 2017 palmela 01:36
    sonia hoje dia qualquer homem apanha roupa do estendal o meu ja tem apanhado! Mas o presidente da republica de portugal apanhar roupa do estendal para muitos portugueses e assim uma coisa deprimente!

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