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"SEF não alterou procedimentos" após Trump barrar entrada de muçulmanos nos EUA

29 jan, 2017 - 12:54

O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um diploma que impede a entrada nos Estados Unidos de naturais de sete países de maioria muçulmana - Irão, Iraque, Iémen, Somália, Líbia, Síria, Sudão.

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"Todos os que vierem estão a salvo". Nova Iorque e Virgínia contra ordem de Trump
"Todos os que vierem estão a salvo". Nova Iorque e Virgínia contra ordem de Trump

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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mantém os seus procedimentos depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter proibido a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.

Em resposta enviada à Renascença, o SEF explica que “não alterou qualquer tipo de procedimento e continua a fazer cumprir as leis nacionais e europeias, tal como lhe compete”.

As autoridades portuguesas mantêm os prodecimentos habituais, mas há casos de pessoas a serem impedidas de embarcar para os Estados Unidos, nomeadamente no aeroporto do Cairo, no Egipto, e no Iraque.

Iraquianos impedidos de embarcar. "É como as decisões de Saddam Hussein"
Iraquianos impedidos de embarcar. "É como as decisões de Saddam Hussein"

O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na sexta-feira um diploma que impede a entrada nos Estados Unidos de naturais de sete países de maioria muçulmana - Irão, Iraque, Iémen, Somália, Líbia, Síria, Sudão.

A proibição é válida mesmo para quem tenha os documentos em dia, com o estatuto de refugiado ou com visto de entrada no país.

Centenas de passageiros estão a ser impedidos de entrar nos Estados Unidos, uma medida que está a provocar contestação dentro e fora do país.

Há registo de manifestações junto a alguns dos principais aeroportos norte-americanos e um grupo de advogados está a prestar apoio aos cidadãos estrangeiros.

Procuradores-gerais norte-americanos estão a discutir a possibilidade de avançar com uma acção na justiça contra o decreto do Presidente Donald Trump.

A medida já foi criticada pela França, Alemanha e Reino Unido, entre outros países.

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  • tugatento
    29 jan, 2017 Amarante 14:58
    Não tenho a menor das duvidas que esse desmiolado do Trump, vai por todo o mundo contra os US. É um autentico aprendiz de ditador, e o povo Americano, que nao o merece, vai cada vez mais ser odiado em todo o Mundo.
  • O Crítico
    29 jan, 2017 Açores 14:12
    Claro que não alterou, o governo de palhaços que manda receber religiofóbicos intolerantes em Portugal estão só espera que os ataques sejam uma realidade, pois assim fica melhor para o país que se diz seguro e quer receber muito turismo, vão dar cabo disto tudo, adeus turismo em massa.
  • Milhafre
    29 jan, 2017 Ponta Delgada 14:11
    As convulsões histéricas, as estupidezes e meias verdades continuam. Lembram-se quando ele falou com a presidente de Taiwan. Era também o fim do mundo. A ordem to Trump é: 1° só por 90 dias; 2° não impõe um teste de religião mas sim de origem (lembrem-se meninos histéricos que o maior país muçulmano (Indonésia não está nem mencionada) ... e que há à cerca de 50 países no mundo com maiorias muçulmanas. Ele identificou 7 aonde existe grand instabilidade terrorista e que não é fácil saber a diferença; e 3° quando o Bush fez isto depois do 9/11 e o Obama fez o mesmo em 2011-2012 não se ouviu nenhum de vocês idiotas ignorantes e manipuladoa pelos media abrir o bico. E como o outro disse: é tempo de vocês se calarem e ouvirem os detalhes das questões mais a fundo antes de alinharem em idiotiosses. Mais trabalho e menos palavras ...
  • Joao Tavares
    29 jan, 2017 Lisboa 14:09
    Uma coisa , porque sempre que aconteça uma coisa nos EUA , nos os portugueses temos que comentar como se fosse algo passar connosco, sera o nosso complexo de inferioridade, ou algumas pessoas por verem muitas series americanas pensam que portugal é mais um estado americano...lol.
  • Zé Povinho
    29 jan, 2017 Lisboa 13:27
    Para os mais distraídos, o terrorismo tem objetivo a globalização do mesmo. O mundo mudou e não faz sentido ter as fronteiras escancaradas. Antigamente haviam fronteiras para evitar a entrada de barbaros e invasores. Hoje, estamos a ser invadidos por lixo humano parasita disfarados de refugiados e Terroristas.

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