03 fev, 2017 - 10:50
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O presidente da Carris defende que a transferência para a Câmara de Lisboa traz vantagens e considera que o envolvimento de outros municípios só viria complicar.
“Eu julgo que tornaria o processo muito mais complexo. A Carris opera essencialmente – mais de 90% de toda a sua rede – dentro do espaço do concelho de Lisboa, é uma empresa que precisa de uma orientação muito focada e julgo que estar na alçada da autarquia é uma solução acertada”, afirma Tiago Farias.
Convidado do programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, o presidente da empresa de transportes públicos de Lisboa sustenta que “a Carris é um dos produtos pilares da estratégia de mobilidade da cidade de Lisboa”, pelo que “não há nada melhor do que aproximar a empresa de quem planeia, gere e define as regras em termos de mobilidade da cidade”.
Quanto à polémica em redor desta decisão e à própria oposição do PCP, Tiago Farias admite que “nem todos têm a mesma visão sobre o que deve ser o futuro da empresa”.
“Eu julgo que a empresa está muito bem entregue à cidade de Lisboa. A cidade de Lisboa tem um plano, uma visão, um sonho em termos que pretende oferecer no campo da mobilidade”, defende ainda.
Na quarta-feira, a Câmara Municipal de Lisboa assumiu a gestão da Carris, 41 anos depois de a empresa ter passado para o Estado.