20 fev, 2017 - 10:08
Dois chilenos, que fugiram do estabelecimento prisional de Caxias, Lisboa, foram detidos em Madrid, no domingo, com documentos de identificação falsos. A informação foi confirmada à agência Lusa por fonte da polícia nacional espanhola.
Os dois reclusos ficaram sob custódia do Tribunal Superior de Justiça.
À Renascença, o sub-director da Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais já tinha revelado que tinham "um indivíduo sob custódia e o outro muito perto de o ser, pois a sua área de intervenção já está delimitada".
Nestas declarações, Paulo Moimenta de Carvalho confirmou que o indivíduo capturado é um dos chilenos e que um segundo evadido, da mesma nacionalidade, também estará prestes a ser detido. O sub-director lembrou ainda que o resultado da operação advém da "cooperação e da pronta intervenção".
Três
reclusos, dois chilenos e um português, fugiram na madrugada de domingo através da janela da
cela que ocupavam.
Em comunicado, a Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais informou que os evadidos são dois cidadãos chilenos, com 29 e 30 anos, e um português com 30 anos e que "se encontravam presos a aguardar julgamento por crimes de furto e roubo".
A fuga mereceu a instauração de um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção da Direcção Geral".
O Ministério da Justiça esclareceu em comunicado que as duas torres de vigia no estabelecimento prisional de Caxias próximas do local por onde se evadiram três reclusos "se encontravam activas" no momento da fuga.
Já a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional considera que a evasão é fruto da "dramática falta de guardas prisionais".
Segundo o site Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), o estabelecimento prisional de Caxias, situado no concelho de Oeiras, é classificado como de segurança alta e está vocacionado essencialmente para reclusos preventivos.
É composto por duas zonas prisionais, Reduto Norte e Reduto Sul (RS), que funcionam em edifícios independentes, distando entre si cerca de 300 metros funcionando, na prática, como dois estabelecimentos prisionais.
[notícia actualizada às 10h56]