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​Máfia do sangue: Cunha Ribeiro e Lalanda e Castro libertados

08 mar, 2017 - 15:52

Ex-administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro, que estava em prisão domiciliária, teve que pagar uma caução de um milhão de euros.

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O ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro e o ex-administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro deixaram de estar em prisão domiciliária no âmbito do processo "O Negativo", também conhecido por “Máfia do Sangue”, avançou a SIC Notícias e confirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) atenuou as medidas de coacção contra os dois arguidos. Cunha Ribeiro e Lalanda e Castro estão em liberdade desde 1 de Março. Não podem contactar entre si e estão impedidos de deixar o país.

O Ministério Público avança em, comunicado, que Lalanda e Castro teve de pagar uma caução de um milhão de euros.

Ex-administrador da farmacêutica Octapharma, Lalanda e Castro é suspeito de corrupção activa e branqueamento de capitais. Estava em prisão domiciliária desde 12 de Janeiro.

O caso "Máfia do Sangue" envolve suspeitas de corrupção na obtenção do monopólio de venda de plasma ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A operação já envolveu dezenas de buscas e chegou a levar à detenção de Paulo Lalanda e Castro na Alemanha. O empresário foi posteriormente libertado e regressou voluntariamente a Portugal, dizendo-se disposto a colaborar com a justiça.

Para além deste processo, Lalanda e Castro é arguido também nos processos "Operação Marquês" e "Vistos Gold".

Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente do INEM e ex-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa, é suspeito dos crimes de corrupção activa e passiva e branqueamento de capitais e recebimento indevido. Estava em prisão preventiva desde 17 de Dezembro do ano passado, medida a 20 de Janeiro foi substiuída por prisão domiciliária.

[notícia actualizada às 19h57, do dia 9/3/2017]

Comentários
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  • Nélio
    08 mar, 2017 Madeira 20:00
    Que fraca justiça que temos em Portugal.É de lamentar que algo aconteça .Só em portugal.
  • Açoriano
    08 mar, 2017 Ilha Terceira 19:41
    Me sinto incomodado, para não dizer envergonhado... De dizer que sou português, quando se fala na Justiça dos nossos Tribumais, em que o dinheiro ultrapassa todos os limites! Defendem-se os corruptos, prendem-se os desgraçados que não se podem defender! TRISTEZA!!!
  • joa
    08 mar, 2017 Lisboa 19:14
    Hora aí está a justiça à portuguesa! É o sinistro tribuanal da ralação de Lisboa supostamente a travar todos os processos que envolvem os corruptos que atuam em Angola! Há dias foi noticiado que um dos "ratos" que lá andam a "trabalhar" no desembargo recebeu milhões em luvas das corrupções nas angolas! Há que investigar esse antro a sério!
  • tugatento
    08 mar, 2017 Amarante 17:43
    É tudo os srs drs, tudo de colarinho branco, os maiores escroques e crapulas da sociedde. Haviam de apodrecer na cadeia.
  • José da Glória
    08 mar, 2017 ESTORIL 16:56
    Pois é os poderosos safam-se sempre....... ainda me lembro de um miúdo pobre que roubou um pão no supermercado e foi condenado a 2 anos de prisão efetiva !!!! Bons juízes nós temos , pagos a peso de ouro e fazem muito pouco, e mal.
  • tuga
    08 mar, 2017 lisboa 16:49
    A primeira coisa que esta geringonça deveria ter feito era criar um ministério da justiça um ministro/a, novos juízes novas leis, novos funcionários judiciais!! Não!!!!.... para dar um ar multirracial e multicultural colocou lá uma figura de estilo para agradar aos esquerdopatas, em que a 1ª lei for colocar os animais em forma jurídica, o resto está tudo na mesma e o resultado é este!! Mais e o de ver criminosos, mafiosos, assassinos, ladrões serem soltos ou alguns nem sequer são julgados!!! estamos entregues a este triste fado!!!

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