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Portugal com a mais baixa taxa de fertilidade da União Europeia

08 mar, 2017 - 13:47

Os dados do Eurostat indicam também que Portugal é o país em que nasceram menos crianças ao longo dos últimos 15 anos.

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Portugal é o país da União Europeia com a taxa de fertilidade mais baixa e aquele onde mais diminuiu o número de nascimentos nos últimos 15 anos, segundo os dados do Eurostat, revelados esta quarta-feira.

Os indicadores relativos aos nascimentos e à fertilidade em 2015 referem que, entre 2001 e 2015, o número de crianças nascidas em Portugal desceu de 112.774 para 85.500.

No lugar oposto, a Suécia foi o país que registou um maior crescimento nesta matéria (25,6%), passando de 91.466 nascimentos em 2001 para 114.870 em 2015.

Em 2015, nasceram nos países da União Europeia 5.103 milhões de crianças, mais 40.217 crianças do que em 2001, um crescimento de 0,8%.

Em termos de taxa de fertilidade, Portugal é o país com o valor mais baixo, tendo passado de 1.45 crianças por mulher em 2001 para 1.31 em 2015.

Pelo contrário, a França (1.96) e a Irlanda (1.92) são os Estados com mais elevada taxa de fertilidade.

Os dados do organismo estatístico da União Europeia indicam que a Bulgária (26 anos), a Roménia (26,3), a Letónia (26,5) e a Polónia (27) são os países com onde as mulheres têm, em média, os filhos mais cedo.

O contrário acontece na Itália (30,8 anos), Espanha (30,7), Luxemburgo e Grécia (30,2).

Em 2015, a idade média das mulheres aquando do primeiro filho em Portugal era de 29,5.

Comentários
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  • Jp
    08 mar, 2017 Porto 16:34
    Então qual é a admiração!!! Não foram os casais jovens que emigraram...
  • aalam
    08 mar, 2017 Mundo 15:36
    Infelizmente, com a situação actual em que vivem as familias, em termos financeiros, filhos custam muito dinheiro. Casais jovens são pais muito mais tarde, e na realidade, um filho por casal é o habitual. Custos para a educação desde a creche em diante. O casal tem que trabalhar, e com quem deixar a primeira educação do seu filho? E cada vez teremos taxas de natalidade menores, se nada for feito para o incentivo do planejamento familiar.

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