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Professora com cancro obrigada a voltar à escola

08 mar, 2017 - 16:46

Cristina Santos viu-se obrigada a escolher entre aposentação antecipada ou licença sem vencimento, enquanto aguarda ser chamada à junta médica. Escola diz-se disposta a ajudar.

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Uma professora com cancro em fase avançada foi obrigada a regressar ao trabalho, na Escola Secundária Júlio Martins, em Chaves.

A docente está há mais de um ano à espera de uma junta médica que lhe permita prolongar a baixa, mas, depois de esgotar o limite de faltas por doença, Cristina Santos foi obrigada a regressar à escola, onde se viu a braços com mais burocracias e descobriu que terá que optar entre pedir aposentação antecipada ou uma licença sem vencimento.

A Escola Secundária Júlio Martins e o Ministério da Educação já estão a par do caso e o director, Joaquim Tomás, diz à Renascença que resta esperar que a docente seja chamada à junta médica.

“Estamos receptivos e disponíveis, assim como o Ministério da Educação, para resolver o problema e ajudar e apoiar a senhora na medida do possível. E de facto é uma situação preocupante”, diz.

“Há agora este impasse de não ser chamada à junta médica, para que se possa prorrogar o prazo até aos 36 meses”, lamenta, contudo, o director da escola secundária Júlio Martins.

Comentários
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  • José
    09 mar, 2017 Oeiras 15:18
    É o país miserável onde vivemos!!!!
  • fernanda
    08 mar, 2017 vila nova paiva 23:27
    É lamentável e injusto para todos os professores nessa cituação.mas como mãe de um aluno de uma professora também com cancro é mais injusto ainda os alunos com11 anos terem de ter aulas com alguem que não está bem de saúde .terem de lidar com o mau estar e mudanças de humor que são próprios da doença mas que eles não entendem. O meu filho chega a casa e faz comentários do género a setora hoje parecia que estava doida.outra vês disse a setora hoje teve de sair da sala e disse que só ia bonbar e ja vinha. outra vês au ouvir falar na ritalina numa cena de uma novela disse ó mãe a stora toma isto para se concentrar.tudo isto não faz bem a ninguém. Andamos a brincar com a saúde das pessoas e com a educação e formação das gerações futuras.
  • Pedro Santos
    08 mar, 2017 Porto 18:09
    Incrível

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