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Sócrates. Adiamento foi “decisão gravíssima"

18 mar, 2017 - 17:20

Ex-governante critica o Ministério Público pelo quinto adiamento e pede “por favor, não atirem areia aos olhos das pessoas".

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O antigo primeiro-ministro José Sócrates considera que a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de adiar conclusão do inquérito "foi uma decisão gravíssima" e acusa o Ministério Público de criar complexidade para justificar atrasos.

"A decisão da senhora procuradora foi uma decisão gravíssima. Trata-se do quinto adiamento e, desta vez, um adiamento sem prazo. Acho absolutamente inacreditável que o Ministério Público pretenda conduzir os processos penais sem prazo", afirmou José Sócrates aos jornalistas, referindo-se à decisão da PGR de adiar a conclusão do inquérito e emissão de despacho final da 'Operação Marquês'.

O antigo primeiro-ministro sublinhou que aquilo que o Ministério Público provoca é "uma condenação sem julgamento", acusando os responsáveis pelo processo de criarem a complexidade para "justificarem os atrasos e esta campanha de difamação".

"Por favor, não atirem areia aos olhos das pessoas", vincou José Sócrates, que falava à comunicação social após ter discursado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

Comentários
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  • Eborense
    19 mar, 2017 Évora 12:30
    Gravíssimo foi teres feito o que tu fizeste. Além de teres levado o País à falência ainda te "abotoaste" com uns milhões. Espero que alguém faça as contas de quanto é que nós contribuintes estamos a pagar para tu teres recebido o que recebeste. Estou a brincar. O Dinheiro é do amigo Santos Silva!
  • AC
    18 mar, 2017 LX 17:30
    Conversas telefónicas entre vários arguidos na Operação Marquês mostram a influência que Sócrates tinha na Caixa Geral de Depósitos - e que esta era usada para operações ruinosas pelos políticos no poder

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