Água vai ser reforçada no próximo curso de Comandos

30 mar, 2017 - 19:58 • Ana Rodrigues

A garantia é dada à Renascença pelo porta-voz do Exército. Próximo curso tem mais de 100 candidatos.

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No próximo curso de Comandos não haverá restrição de água, garante o Exército à Renascença.

Vicente Pereira, porta-voz daquele ramo das Forças Armadas, não comenta o que aconteceu no curso anterior - onde morreram dois jovens e vários sofreram desidratação. Já quanto ao próximo curso, tudo vai ser diferente.

“Para garantir que o formado possa beber água quando tem realmente sede, o que será distribuído aos formandos, para além de um cantil de água - que já era do seu equipamento - passa a ser distribuído também um daqueles reservatórios de água, mais conhecido como ‘camelbak’. Portanto, aumentámos o número de dispositivos que o formando tem consigo para a qualquer momento beber água. Não há qualquer restrição de consumo de água durante o curso”, disse.

A ingestão de água vai ser reforçada, garante o Exército, mas outras mudanças estão previstas: todos os instrutores serão diferentes e vão ter formação específica para detectar sintomas de excesso de esforço.

“Vamos ministrar mais áreas e mais palestras na área da fisiologia do esforço e da medicina desportiva com o intuito de permitir aos nossos formadores e, independentemente da aérea técnica que irão ministrar, têm também capacidade para avaliar o estado de fadiga e o grau de desgaste físico dos formandos”, acrescenta Vicente Pereira.

O próximo curso de Comandos tem início dia 7 de Abril e o Exército já recebeu 106 candidaturas tanto de civis como de militares que já estão a fazer provas de selecção.

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Comentários

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Nuno
31 mar, 2017 Lisboa 17:34
Retirem-lhe a água assim acabam o curso mais depressa depois não se esqueçam de fazer os exames médicos sem falsear resultados e substituam os instrutores por carniceiros.
Arremacho pacassão
31 mar, 2017 Miranda do Douro 08:57
Já agora substituam as rações de combates por ménus da Macdonalds, a farda por equipamentos da BTT, as botas por sapatilhas Adidas e a G3 se ainda existir por Play Station se no teatro de guerra acontecer algo de errado é só rebobinar e alterar o que originou o erro e assim teremos uma tropa de elite á medida.
Augusto
30 mar, 2017 Lisboa 20:45
Eu tenho 75 anos, estive 22 meses no mato na Guiné, os primeiros COMANDOS ke conheci, eram voluntários c um ano de experiência de mato, ke excelentes militares em todos os aspetos...Sr Comandante o RAMBO não é uma figura humana real...páre de ver ver esses filmes, e eleve a moral e o nível técnico das suas tropas, e deixem-se de andar a competir com os Páras e Fusos, as Vossas futuras missões poder-ao ter algumas semelhanças mas não serão iguais. Os meus parabens a todas as tropas especiais
otário cá da quinta
30 mar, 2017 coimbra 20:43
Em tudo na vida é assim : DEPOIS DE CASA ROUBADA, TRANCAS NA PORTA. Eu fui tropa e como fui boina verde, voluntário, aguentei- Contudo, entendo que tem de haver tropas especiais e para estas tropas têm de ser homens com condições especiais, embora entenda que se abusa um bocadinho nos treinos, mas se é tropa especial, não é para SAIAS e lamento que no meio desta " tragédia " se arranje culpados que também cumprem ordens de cima e os de cima tiram sempre a água do capote.
Filipe
30 mar, 2017 évora 20:41
No teatro de operações quando se perderem e tiverem águas contaminadas e comida envenenada , depois lembrem-se da formação do "cantil" cheio de água ... nem nunca , mas nunca terão a habilidade do ex-comandos já velhotes .