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Vapor de água e óleo. É assim que Serpa quer acabar com glifosato

10 abr, 2017 - 13:39 • Rosário Silva

Uma máquina de deservagem térmica, sem produtos químicos, é a alternativa que está a ser testada na cidade alentejana.

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A Câmara de Serpa está a testar uma alternativa, sem produtos químicos, ao glifosato, o herbicida potencialmente perigoso e o mais usado em todo o mundo.

Um equipamento que elimina todo o tipo de ervas daninhas e musgos, garante a autarquia, tem estado a ser testado nas ruas de Serpa.

“É uma máquina que não tem herbicidas trabalha só com vapor e utiliza o óleo vegetal reciclado como combustível”, diz à Renascença o vice-presidente da autarquia, Carlos Alves,

De acordo com o autarca, as células das plantas são destruídas a temperaturas elevadas, “entre os 160 e 180 graus” num processo denominado como “monda térmica”.

“Queremos acabar com as queixas da população expostas a alguns riscos e além do mais as questões ambientais são para nós, uma prioridade”, assegura o autarca.

O equipamento de deservagem térmica não necessita de qualquer químico mas requer algum investimento do município.

“Estamos a ponderar os custos/benefícios, mas estamos em crer que a saúde dos nossos munícipes e a vida do Planeta não têm preço”, sublinha Carlos Alves, acrescentando que a autarquia pondera “a compra desta máquina para, no futuro, poder ser usada em todo o concelho”.

No Alentejo, a Câmara de Serpa é a primeira a experimentar este método ecológico que preserva a qualidade das águas subterrâneas”, assegura.

“Não queria dizer que somos pioneiros, mas na região somos os primeiros a usar este equipamento e outros municípios alentejanos já nos pediram informações uma vez que ponderam também acabar com o uso do glifosato”, acrescenta.

Comentários
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  • João
    10 abr, 2017 Lisboa 22:44
    Há um tratamento mais barato e inócuo sob o ponto de vista ambiental: pulverizar ervas daninhas com água salgada!

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