12 abr, 2017 - 19:31
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O encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem de ser visto caso a caso, defendeu esta quarta-feira o primeiro-ministro durante o debate quinzenal no Parlamento.
António Costa considera que a rede da Caixa “é muito extensa” e a administração apresentou uma “solução equilibrada” no programa de reestruturação do banco estatal, que prevê o encerramento de 61 agências.
O chefe do Governo argumenta que o plano da CGD tem em linha de conta os “novos hábitos de utilização dos serviços bancários por parte dos clientes”, nomeadamente através da internet.
Em resposta a uma questão colocada pelos “Verdes”, António Costa referiu-se aos dois casos apresentados, de Almeida, no distrito da Guarda, e do Tagus Park, em Oeiras.
“Os dois exemplos que deu são bastante diferenciados. Uma coisa são as circunstâncias existentes em Almeida, outra coisa são as condições existentes no Tagus Park. Acho que o bom senso deve prevalecer e temos confiança na administração da Caixa para que saiba avaliar cada situação como sendo uma situação concreta”, disse o primeiro-ministro.