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Ryanair pede a clientes para chegarem com três horas de antecedência

16 abr, 2017 - 16:43

A companhia aérea culpa a greve da segurança por este incómodo aos clientes.

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A companhia aérea Ryanair está a avisar os clientes que vão viajar, a partir do Aeroporto do Porto, para chegarem com uma antecedência de três horas ao horário previsto do voo, por causa da greve parcial de seguranças.

"Fomos avisados de atrasos na segurança do Aeroporto de Porto. Pedimos aos clientes para chegar com a maior antecedência possível ao aeroporto, de preferência três horas antes do horário previsto do voo, para assim terem tempo suficiente para passarem a segurança e chegarem à porta de embarque 30 minutos antes do horário previsto do voo. Pedimos sinceras desculpas por qualquer inconveniente causado", lê-se num aviso da Ryanair Costumer Services que está a ser enviado aos clientes via correio electrónico.

A Lusa contactou a Ryanair e a companhia aérea explicou que o pedido para chegar com a "maior antecedência" se relaciona "apenas" com o facto de haver "uma greve" em curso e reiterou o pedido para o cliente chegar com "três horas de antecedência" ou seja, quem tiver, por exemplo, um voo às 08h00 da manhã deverá chegar às 05h00.

Fonte das relações públicas da ANA Aeroportos disse à Lusa que desde que a greve começou, na quinta-feira, dia 13 de Abril, que "nenhum aeroporto em Portugal registou atrasos ou cancelamento de voos".

Na página da ANA Aeroportos de Lisboa na rede social Facebook pode ler-se, todavia, que aquela empresa informa "todos os passageiros que, em virtude da greve anunciada para as empresas de Segurança, é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos nos próximos dias 13 a 17 de Abril".

A ANA Aeroportos recomenda ainda aos passageiros que viagem nesses dias referidos de 13 a 17 de Abril, que "procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto" e sugerem ainda aos passageiros para "procedam ao despacho de bagagem no 'check-in' para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão".

A greve parcial dos trabalhadores de empresas de vigilância e segurança privada dos aeroportos nacionais começou na madrugada de quinta-feira para exigir revisão de salários e horários, e esperavam-se constrangimentos para os passageiros.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA) avançou hoje que a greve parcial dos trabalhadores das empresas de vigilância e segurança privada registou uma adesão superior a 50% nos aeroportos de Lisboa e Porto.

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