Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Director-geral da Saúde contra "moda bizarra" de não vacinar as crianças

26 abr, 2017 - 20:39

Francisco George, que falava no parlamento sobre o surto de sarampo, defende que a vacinação é um direito das crianças.

A+ / A-

Veja também:


O director-geral da Saúde condena a "moda bizarra" de não vacinar as crianças, indicando que isso tem tido consequências. Francisco George considera inquestionável o direito dos menores à vacinação.

"Não é tolerável que as mães ou pais possam dispor do destino dos seus filhos no que respeita à vacinação. É um direito das crianças estarem protegidas. A mãe e o pai têm o dever de tratar da criança", afirmou Francisco George aos deputados da comissão parlamentar da Saúde.

O director-geral da Saúde foi ouvido esta quarta-feira no parlamento, a pedido do PCP, sobre o surto de sarampo e foi questionado sobre a obrigatoriedade ou não da vacinação, tendo optado por insistir que considera as vacinas "um dever".

Sobre a cobertura vacinal, Francisco George indicou que Portugal tem "muito poucos cidadãos abaixo dos 18 anos que estejam vulneráveis", mas adiantou que os serviços de saúde têm indicação para convocar os menores quando não estão a cumprir o calendário vacinal do Programa Nacional.

O director-geral admitiu que a imunidade de grupo não é totalmente homogénea no país, havendo zonas ou agrupamentos de centros de saúde com menores níveis, uma situação que está a ser averiguada pelas autoridades.

Contudo, Francisco George afirma que Portugal continua a ter imunidade de grupo e que o sarampo "não tem condições de se propagar facilmente" ou para "provocar uma epidemia de larga escala".

Actualmente o país está perante uma "actividade epidémica", que a Direcção-geral da Saúde acredita que será confinada.

De acordo com Francisco George, há agora mais um caso de sarampo confirmado desde o início do ano, passando o número para 25. Um deles levou à morte de uma jovem de 17 anos que não estava vacinada.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • rosinda
    27 abr, 2017 palmela 00:09
    pelos vistos os hippies nao vacinavam os filhos!rua!
  • rosinda
    26 abr, 2017 palmela 21:48
    senhor heitor esta na hora deste homem sinistro se por andar! A saude nao se pode misturar com a politica!

Destaques V+