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Portugal está a investigar saída de 555 migrantes para outros países

10 mai, 2017 - 01:13

Apesar disso, Governo português continua disponível para receber mais migrantes e refugiados.

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Pelo menos dois em cada cinco refugiados que são recolocados em Portugal abandonam o país para outros destinos europeus, uma situação que o Governo está a analisar, embora mantendo a disponibilidade de receber cada vez mais migrantes.

Os números globais de acolhimento de refugiados divulgados pelo Governo indicam que, no total, em 2016 e 2017 Portugal recolocou 1.306 refugiados (1.003 provenientes da Grécia e 303 de Itália).

No mesmo período foram comunicados ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 555 abandonos, o que significa que pelo menos 42% dos recolocados se deslocaram para outros países europeus.

"Entendendo que os chamados movimentos secundários devem ser objecto de uma análise também ela à escala europeia, a decisão de Portugal é a de manter e reforçar este esforço. E por isso fizemos já as diligências no quadro europeu, renovando a nossa disponibilidade" para acolher mais refugiados, indicou em conferência de imprensa o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita.

A disponibilidade renovada de Portugal, disse Eduardo Cabrita, visa acolher mais "recolocados a partir da Itália e da Grécia", "cidadãos reinstalados a partir de países terceiros, como a Turquia, o Egipto, o Líbano ou a Jordânia" e visa "manter o esforço de Portugal em relação aos que nos procuram a título espontâneo".

Em 2016 foram 706 os refugiados que espontaneamente pediram asilo a Portugal, contra os 324 no que vai deste ano.

Por outro lado, 179 refugiados cujo processo estava entregue a Portugal foram detectados noutros países -- designadamente a Alemanha, a Holanda, a Suécia e a Bélgica -- cabendo agora às autoridades desses países a tarefa de os transferir novamente para o nosso país.

"As pessoas pelas quais Portugal é responsável - pela sua protecção e pedido de asilo - e que vão para outros países europeus, uma vez detectadas, esses países accionam o chamado regulamento de Dublin e nós temos obrigação de as recolocar", explicou a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, também presente na conferência de imprensa.

A ministra salientou, no entanto, que estes refugiados estão no seu direito de querer sair de Portugal para países terceiros, mesmo ficando em situação ilegal a partir desse momento.

"Quando regressam a Portugal recomeçam precisamente no ponto em que tinham terminado o seu procedimento. (...) Agora, há sempre a opção de aquelas pessoas poderem dizer 'eu prefiro ser ilegal num outro país'. E podem nunca ser detectadas. Ou podem chegar aqui e fugir para outro país, ou mesmo regressar ao seu país de origem", realçou a governante.

No entanto, a ministra com a tutela da autoridade policial que vigia estes movimentos, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), assumiu que há investigações sobre eventuais crimes de auxílio à imigração ilegal precisamente nestes "movimentos secundários" para outros países europeus.

"Também está a ser investigado que possa haver aqui alguma indução das pessoas, auxilio a pessoas para aceitarem a recolocação em Portugal como plataforma de acesso ao país de destino, que era aquele que estava no seu projecto de migração original", disse Constança Urbano de Sousa.

Todas essas situações e indícios, disse a ministra, "estão a ser devidamente investigados, para ver se não existe uma rede de auxílio à imigração ilegal".

Ou seja, para ver se existem redes que, "a troco de remuneração, auxiliam os refugiados nestes percursos, para destinos finais".

Comentários
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  • eleitor
    10 mai, 2017 aveiro 19:32
    Bem....por os vistos trata-se de refugiados refinados .....e com classe !
  • oraaíestá!
    10 mai, 2017 além mar 11:32
    Este país é tão bom que nem os refugiados querem viver nele. Este país é bom é para gestores, políticos, doutorecos e para corruptos, e mesmo assim, muitos dos universitários também estão no desemprego, ou vão fazer serviços que outros da primária faziam. O resto nem merece ganhar o salário mínimo. Ah, para muitos o problema ainda é a falta de qualificações, como se para limpar retretes fosse preciso tirar um curso de universidade. É que o que vejo o país está no fundo, e mais passou a haver discriminação em relação à escolaridade obrigatória e em relação a quem tira os cursos universitários, que muitas vezes nem servem para nada. Este país está de mal a pior, é dominado pela opinião de meia dúzia de idiotas, enquanto os outros vão se calando e se conformando. Quanto aos refugiados que não querem viver no país, vá lá, pelo menos não é um mal maior, para criminosos e terroristas já bastam os que vivem neles, olha aquela que mandou matar o marido por interesses financeiros, como de outras mortes por motivos dos mais absurdos.
  • VIRIATO
    10 mai, 2017 CONDADO PORTUCALENSE 10:03
    Com tanta conversa jornaleira, vão acabar por descobrir a pólvora, o Sr. Geronimo Stilton, explicou quase tudo, resta-me acrescentar o facto de a maior parte dessa barbárie não ter natos em Portugal ou seja na Alemanha e em França já têm poiso para se fixar nesses países, resta ainda dizer que isto para nós é um grande cartão de visita, ou seja qualquer um entra e sai deste país sem dar cavaco a ninguém. Continuem a tomar a droga que os governantes através da comunicação social vão vos dando à borla que é o futebol, as telenovelas, os big brothers e outros programas que fazem parte do menu de intoxicação do nosso povo e não abram os olhos para a realidade: estão a transformar o nosso país numa babilónia e qualquer dia PORTUGUESES CERTIFICADOS irão ser a minoria e ainda vão mudar o nome do nosso país para "Emirados Ibéricos Unidos", a turma sarracena é como os ratos procriam às ninhadas. VIVA PORTUGAL E OS PORTUGUESES.
  • Zé Povinho
    10 mai, 2017 Lisboa 09:41
    O português é simpático, trabalhador e adapta-se a qualquer sociedade, cumprindo as regras do país que os acolhe. O Português, é um bom emigrante! Estes migrantes que andamos a receber, são gente culturalmente fortes, não mudam, não se adaptam, não cumprem as regras e normas de conduta social do país que os acolhe, pois não gostam de serem controlados e não gostam de trabalhar e não são produtivos, pois vêm de países não produtivos e não habituados a trabalhar. Rua com eles, que não fazem cá falta e nem são úteis para a sociedade Portuguesa. Hoje, dia em que voltou-se a vigiar fronteiras, por causa da vinda do Papa, já foi notícia a interrupção de entrada de gente duvidosa, o que é prova de que diariamente, entra em Portugal, gente ilegal e com intensões duvidosas. Sou a favor da reativação das fronteiras, pois isso aumenta a segurança do país. As maiores economias do mundo, têm fronteiras vigiadas e muito apertadas e isso, não as impede de fazer trocas comerciais com sucesso!
  • ESQUERDA FOLCLORE
    10 mai, 2017 Lx 09:31
    É só folclore..:Ainda me lembro quando foram recebê-los ao aeroporto e traziam um cartaz dizendo " We love Portugal"...A geringonça no seu melhor.Nem eles querem saber deste País e piram-se à primeira oportunidade. Deveríamos ter uma política de migração como tem a Austrália e o Canadá, responsável e adequada e não o "laisser faire laissez passer" que nos vai trazer problemas no futuro pois essa gente não se integra nunca nos nossos usos e costumes. Mas o folclore do multicularismo das esquerdas folclóricas continua...Depois admirem-se das Marine Le Pen e outros...
  • ZeCarlos
    10 mai, 2017 Coina 09:26
    Investiguem porque é que deixamos os nossos à fome e damos mama a migrantes económicos. Uma vergonha. Dois em cinco é muito pouco - acho que conseguimos melhor!
  • jrmoura
    10 mai, 2017 lisboal 09:01
    Primeiro devem tratar dos nossos e depois os outros mas quem é que quer viver em Portugal só parvos como eu.
  • tuga
    10 mai, 2017 lisboa 07:48
    Esse lixo quer ´passaporte europeu e bons subsídios... que vão todos andando, já sustentamos com os nossos impostos muitos parasitas e com tanta miséria em Portugal por resolver!!
  • Geronimo stilton
    10 mai, 2017 Porto 07:48
    É simples na verdade, portugal não precisa investigar mais, eu vou ajuda-los... Portugal como pais do terceiro mundo da-lhes 500 euros comida dormida e roupa lavada... Na França/luxemburgo/alemanha dão lhes 1500 euros comida dormida roupa lavada telemoveis com acesso a internet e comunicações ilimitadas a borliu... vejamos então para onde pende a balança do interesse.... pessoalmente acho que fazem muito bem em abandonar o meu país, visto serem uma cambada de interesseiros que em nada iriam beneficiar o meu país.....
  • al
    10 mai, 2017 adelaide 04:48
    ...Esta gente anda a "fugir" da "guerra" ou anda a "fugir" da RELIGIAO ?? So querem ir para Paises BONS !! A Uniao Europeia continua a suportar este "negocio" de trafico de pessoas alguem esta a fazer um grande "negocio" com este trafico ..!!!

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