23 mai, 2017 - 12:57
Morrer afogado ou cair da varanda de um prédio não acidentes aceitáveis, mas promover a segurança das crianças não é fechá-las num ambiente (supostamente) seguro.
“Segurança não é ficar fechado. Temos de arranjar uma forma de não sermos restritivos demais e permitir que a criança possa experimentar” coisas, afirma Sandra Nascimento, presidente da APSI.
“Só dessa forma [a criança] pode crescer saudável e segurança não é indissociável de saúde. Mas temos de fazer a avaliação de risco, porque há situações que não são aceitáveis: uma criança não pode morrer afogada, não pode cair de uma varanda”, destaca a convidada da Manhã da Renascença.
Segundo a presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, há “um dado conhecido há muitos anos, e é de estudos que não são portugueses”, segundo o qual “80% dos casos [de acidentes] conseguem-se evitar ou, pelo menos, limitar grandemente as suas consequências, de forma a que não resultem numa morte ou incapacidade”.
Esta terça-feira, assinala-se, pela primeira vez, o Dia Nacional de Segurança Infantil, no âmbito do qual vai decorrer, em Cascais a iniciativa “Um passo seguro em frente”. Entre corridas e jogos, mais de 500 crianças vão brincar no Parque Marechal Carmona.
Ouça a entrevista a Sandra Nascimento na íntegra (topo da notícia).